Futfanatics & Clique Retire ampliam a parceria de sucesso
A parceria entre a Futfanatics e a Clique Retire está se expandindo para oferecer uma experiência ainda mais completa aos clientes apaixonados por futebol. Agora, além da troca e devolução de produtos, a rede de armários inteligentes ou smart lockers da Clique Retire estará à disposição para atender às necessidades de entrega dos produtos adquiridos no e-commerce da FutFanatics. Essa colaboração estratégica visa simplificar ainda mais a vida dos consumidores, proporcionando conveniência e segurança em todas as etapas da jornada de compra.
Localizados em pontos estratégicos nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e São Paulo, os armários inteligentes da Clique Retire oferecem a praticidade de estar sempre ao alcance dos clientes. Em meio à agitação do dia a dia, a possibilidade de receber suas compras em um smart locker próximo, com horário de funcionamento estendido, proporciona comodidade e flexibilidade. Isso representa um passo em direção a uma experiência de compra verdadeiramente omnicanal, onde os consumidores têm o controle e a conveniência nas mãos.
Essa parceria é uma resposta à crescente demanda por soluções inovadorasno setor de e-commerce de artigos esportivos. A FutFanatics e a Clique Retire reconhecem que os consumidores valorizam cada vez mais a praticidade e a flexibilidade nas compras online. A oportunidade de utilizar o armário inteligente como parte integrante da experiência de compra reflete a evolução constante desse nicho de mercado, que se esforça continuamente para atender às expectativas em constante mudança dos clientes. A parceria entre essas duas empresas busca não apenas atender às necessidades dos fãs de esportes, mas também superar suas expectativas, tornando o processo de compra mais simples e eficiente do que nunca.
Com o rápido crescimento do comércio eletrônico, as transportadoras têm sido cada vez mais desafiadas a equilibrar a prestação de um bom serviço porta-a-porta, reduzindo simultaneamente os custos operacionais e mantendo a capacidade. Entregas e devoluções gratuitas ou de baixo custo são ótimas para os consumidores, mas criam desafios de custos significativos para as transportadoras. Embora a transferência dos custos para os consumidores através de sobretaxas possa funcionar a curto prazo, esta não é uma solução sustentável. Além disso, no espaço de re-comércio cada vez mais importante, esta simplesmente não é uma opção devido ao baixo valor dos próprios artigos.
“É insustentável a longo prazo que a entrega porta-a-porta continue como está. As transportadoras com quem falamos estão todas a reavaliar as suas estratégias para entregas OOH (fora de casa) – como podem manter a experiência e conveniência do cliente, mas também reduzir a utilização de veículos de entrega”, afirma Gary Winter, vice-presidente de iniciativas estratégicas da Quadient.
As coisas são ainda mais complicadas pelo fato de muitos países estarem a considerar regulamentações “verdes de última milha” para reforçar as iniciativas climáticas. Isto significa que as transportadoras têm uma necessidade urgente de repensar as suas estratégias de primeira e última milha. Quaisquer desenvolvimentos devem também ter em conta a pressão dos consumidores que pretendem entregas ou devoluções rápidas e convenientes, e também reduzir o seu impacto ambiental, se possível. Na verdade, um estudo recente com consumidores revelou que isto afecta um número significativo de pessoas, conforme demonstrado no gráfico abaixo:
O que foi dito acima parece confirmar que a entrega a porta-porta já não é um método de entrega sustentável e que as transportadoras devem aproveitar as opções fora de casa (OOH) para abordar estrategicamente os custos operacionais, o aumento dos volumes de entrega e devolução e o impacto ambiental.
No mercado do Reino Unido, Royal Mail, DHL, UPS, FedEx, Amazon, Yodel, DPD e Evri são os principais intervenientes que movimentam o maior volume de entregas e, portanto, têm o maior peso nas inovações de entrega de primeira e última milha. Suas demandas (e as dos clientes que atendem) preparam o cenário para o setor de logística como um todo.
O desafio, hoje, é que existem poucas redes abertas, como a InPost e a Amazon operando o que é efetivamente uma rede fechada. Collect+ e, recentemente, The Post Office oferecem uma rede PUDO aberta, mas não conseguem oferecer armários de encomendas muito procurados pelo cliente final. Parte da razão para isto é que o D+2 tem funcionado bem, com a opção “deixar com o vizinho” tendo uma aceitação incomparável neste mercado. Infelizmente, embora ofereça taxas de entrega muito boas na primeira entrega, o serviço ainda não consegue garantir múltiplas entregas por parada, nem coleta ou entrega padronizada e facilmente acessível para os entregadores.
O estudo Quadient também revelou que 72% dos consumidores estão abertos à utilização de Armários Inteligentes (Smart Lockers) de encomendas que são seguros como alternativa às entregas ao domicílio – estes números traduzem-se rapidamente em grandes benefícios.
Na verdade, o inquérito mostrou que, se pudessem escolher, os consumidores substituiriam 47 entregas ao domicílio por ano por recolhas “a caminho” (encadeamento de viagens) ou à “distância do chinelo” a partir de um ponto OOH (fora de casa) adequado; isso equivale a incríveis 1,4 bilhão de milhas por ano percorridas apenas por transportadoras em todo o Reino Unido.
As redes abertas de Armários Inteligentes, são uma solução emergente para entregas e devoluções convenientes e seguras – para transportadoras, empresas e consumidores. A Parcel Pending by Quadient, por exemplo, procurou satisfazer a procura – a empresa está em processo de implementação de uma rede agnóstica de 5.000 localizações no Reino Unido para complementar os seus quase 7.000 Lockers no Japão e mais de 1.000 na França. Outras redes abertas incluem a maior rede de Armários Inteligentes do mundo, Hivebox na China, MyFlexBox na Áustria, Smartmile na Finlândia e Pick em Singapura.
Redes OOH eficientes oferecem benefícios de redução na emissão de CO2 e economia de custos devido à melhor eficiência dos operadores logísticos. Por exemplo, o transportador InPost em Varsóvia, na Polónia, é capaz de entregar até 1.300 encomendas num dia, seis vezes mais que uma transportadora D+2 eficiente.
Ao aproveitar uma abordagem baseada em rede OOH aberta voltada para o futuro para entrega na primeira e na última milha, as transportadoras podem obter benefícios operacionais e ambientais significativos e os consumidores também podem colher vantagens significativas, incluindo a capacidade de coletar e enviar encomendas com segurança enquanto estão fora de casa, de preferência em locais que estejam “a uma distância de chinelo” de suas casas ou “a caminho” de algum lugar.
Não faz muito tempo, disseram-me que “o Reino Unido é um mercado de entrega em domicílio” no qual o serviço fora de casa tem poucas chances de sucesso. Parece que isso está prestes a mudar… e rápido.
Os smart lockers caíram no gosto de varejistas, indústrias e consumidores. E não são poucos os motivos para isso.
Eles estão nos shopping centers, nas estações de metrô, nos condomínios residenciais/empresariais, em postos de gasolina, lojas do varejo, hipermercados e em tantos outros locais dos mais diversos.
Acompanhando a expansão da internet, o comércio eletrônico cresce, desde o fim da década de 1990, em ritmo bem acelerado. E com o crescimento vêm os desafios. No caso do e-commerce, a entrega tornou-se um gargalo, a maior das “dores do crescimento”. A experiência de entrega influencia fortemente a percepção final do consumidor a respeito da compra e da qualidade do varejista online. Esse consumidor pode estar tanto numa área rural distante, onde a internet tenha chegado antes mesmo que o asfalto, como numa área urbana de alta densidade e grandes problemas de mobilidade. Não importa, ele quer receber sua encomenda em curto prazo, sem pagar muito por isso e sem ter qualquer tipo de preocupação. O autoatendimento por meio dos smart lockers veio ajudar no desafio, complementando outros modais logísticos.
Os primeiros lockers surgiram na Europa, em 2002, e nos Estados Unidos, em 2011. Na Europa, o serviço pioneiro foi o da gigante alemã DHL, com suas Packstations, que já são mais de 7 mil em toda a Alemanha. Nos Estados Unidos, quem inaugurou o conceito foi a Amazon instalando os armários nas franquias de conveniência 7-eleven. Hoje a Amazon tem mais de 2 mil lockers espalhados pelo território americano.
No Brasil, os armários inteligentes começaram a aparecer em 2012, porém foi só em 2019, com a chegada de novos modelos de negócio e atendimento, que ganharam escala a ponto de apoiar o comércio eletrônico, altamente pressionado pelas novas demandas na pandemia.
O país tem suas particularidades e os smart lockers conseguem solucionar os mais variados entraves na entrega.
Um exemplo são as áreas de risco de violência ou furto: pesquisa do Insper mostra que 22% da população das grandes cidades vive em comunidades consideradas como áreas de risco, representando 13 milhões de pessoas que consomem R$ 23 bilhões por ano. Com as dificuldades enfrentadas na entrega a domicílio nesses locais, quem garante o atendimento a todo esse significativo contingente é a empresa que instala os armários em locais públicos.
Como funciona o serviço?
Tecnologia QR Code para smart lockers Clique Retire. Foto: Fernanda Vidoti
Como o nome indica, os armários inteligentes têm tecnologia: basicamente um sistema digital que permite abertura automática dos compartimentos por meio de senha ou QR code. A segurança é uma das vantagens para quem entrega e para quem recebe. A operação não envolve terceiros e os armários dispõe de câmeras de vigilância e monitoramento.
Conforto, praticidade, comodidade são outras vantagens para os consumidores. Ao fazer uma compra online e optar pelo recebimento em um smart locker (armário inteligente), é possível escolher o melhor ponto para buscar a encomenda sem restrições de horário. Segundo a ABCOMM (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), mais de 35% dos consumidores no Brasil reclamam do recebimento de encomendas e, deles, 75% apontam como principal problema o horário limitado do serviço. A comodidade também fica evidente quando há necessidade de troca ou devolução.
Para as empresas, os smart lockers facilitam a logística de entrega e trazem uma redução significativa nas despesas de frete. Isso porque a chamada “última milha” – a entrega ao consumidor final – responde por 55% do custo de toda a entrega. E o custo se repete na “logística reversa”, quando há devolução do produto. As empresas também conseguem reduzir os prazos, já que reduzem os percalços do trecho final da entrega e otimizam suas rotas.
Por fim, o meio ambiente também agradece: a consolidação dos pacotes na entrega reduz a quilometragem rodada pelos veículos de entrega ao mesmo tempo em que aumenta sua eficiência: o resultado são reduções de 95% na emissão de CO2 por entrega.
Autor: Gustavo Artuzo – Diretor Executivo da Clique Retire
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No ano de 2020, 7,3 milhões de novos consumidores passaram a comprar pela internet. Os clientes que optam por fazer compras online prezam principalmente pela conveniência trazida por esta alternativa. Mas ainda existem muitos desafios a serem superados na entrega dos produtos comprados online. As empresas seguem na busca constante em encontrar uma alternativa de entrega que agrega inclusão e comodidade aos consumidores.
Em logística, a “última milha” é considerada a última etapa de entrega de uma mercadoria. É o caminho entre o centro de distribuição e o local final de entrega do produto, sendo geralmente a residência do comprador. E há uma grande dificuldade logística, especialmente na última milha, que faz com que várias empresas deixem de atender uma parcela muito significativa da população.
Esta parcela muito significativa está localizada principalmente em comunidades e áreas da cidade consideradas “de risco”. Um total de 39% dos moradores de favelas diz que compram pela internet, mas 1/3 desses compradores não consegue receber suas compras em casa, segundo dados da pesquisa Economia das Favelas – Renda e Consumo nas Favelas Brasileiras, feita pelos institutos Data Favela e Locomotiva.
Para se ter uma ideia da realidade nas duas principais capitais do país: 43,6% do total de endereços no Rio de Janeiro tinha algum tipo de restrição para entregas de produtos em 2018, assim como 29% dos CEPs da cidade de São Paulo.
Levantamento realizado com base no sistema de informação dos Correios, pelo jornal Folha de São Paulo.
Armários inteligentes como alternativa ao recebimento de encomendas.
Apesar de muitas lojas já oferecem a opção Click and Collect, que o comprador retira na loja, a maior parte dos clientes quer que a entrega seja feita em casa. É o que deveria ser normal, mas não acontece pois alguns locais não possuem CEP ou são considerados “áreas de risco”. E o motivo principal para isso é a criminalidade do local.
Assim, quem quer vender perde oportunidades de receita e quem quer comprar, não se sente atendido pelas marcas que estão no varejo virtual.
A população das comunidades não pode esperar que o problema da segurança pública seja solucionado. Enquanto isso, nossos armários inteligentes promovem inclusão destas pessoas no comércio online.
Confira o depoimento do nosso cliente Emilson:
https://youtu.be/a7M01TyS4ZQ
Nossa rede de armários inclui clientes hoje excluídos – sanando restrições de entrega – ao oferecer um endereço alternativo, seguro e eficiente a consumidores em áreas de risco, ajudando a atingir um público consumidor cada vez mais exigente em prazos e qualidade.
Receber suas compras da internet nunca foi tão simples
Os armários inteligentes da Clique Retire chegaram para facilitar e proporcionar maior eficácia, segurança e inclusão de milhares de consumidores do mercado online. Após a finalização da compra online, basta inserir os dados da entrega para o seu armário. Assim que a encomenda chega na Clique Retire, ela é entregue em até 48h, o cliente recebe a comunicação por SMS/e-mail e basta se dirigir ao armário para retirar a encomenda.
Com os lockers da Clique Retire, asseguramos que a mercadoria chegue ao destinatário com agilidade e garantimos que a retirada seja feita no momento mais oportuno
Você já pode comprar em qualquer site seguro do mundo e retirar no seu locker!
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Não basta haver a oportunidade: é preciso saber aproveitá-la. Quando assunto é Black Friday essa é uma afirmação incontestável. A data foi introduzida no Brasil há mais de 10 anos e pode-se dizer que está plenamente consolidada: as vendas mais que dobram e, para alguns segmentos — eletrodomésticos, televisores e telefonia celular, por exemplo — chegam a ser melhores até do que no Natal.
No ano passado, a Black Friday registrou mais de 10 milhões de pedidos online, que somaram R$4,02 bilhões. Para o Magazine Luiza, novembro foi o melhor mês do ano. O Mercado Livre declarou que o faturamento aumentou em 130%. E também varejistas de menor porte tiveram êxito: a Nuvemshop, plataforma de e-commerce para pequenas e médias empresas, disse que as vendas de seus clientes chegaram a aumentar em 150%.
Para este ano, a previsão é de um sucesso ainda maior na data: pesquisa da Offerwise, encomendada pelo Facebook, mostra que a intenção de compra na Black Friday aumentou em 29% em relação ao ano passado.
Mas será que é assim tão fácil e garantido o sucesso?
É certo que não. Se a Black Friday potencializa as vendas, também potencializa os erros. Por isso, não basta esperar novembro chegar. É preciso pensar em cada etapa do processo de venda — desde o estoque até uma possível devolução do produto — e planejar tudo com muita atenção.
Uma das primeiras considerações que se pode fazer é a de que a concorrência estará mais acirrada do que de costume. Então, nada de fazer por menos (a não ser nos preços, claro): não é hora de restringir, mas de ampliar sua oferta, seus atrativos, seus diferenciais.
A segunda consideração essencial é a de que o consumidor está ávido, excitado e apressado: por mais que os varejistas venham adotando a estratégia de esticar o período da Black Friday (em uma semana ou, às vezes, um mês!), as vendas ainda se concentram em pouco mais de vinte horas. Então, naquele período, você não poderá perder seu cliente.
Para isso, é importante proporcionar a melhor experiência digital possível ao usuário. Ou seja, aquela em que ele percorre o caminho esperado, sem desvios, sem erros, sem demora, sem hesitação, até o momento épico: o checkout. E é justamente nessa etapa que muitos abandonam o carrinho. Os motivos mais comuns — apontados por várias pesquisas — são: custos inesperados (o do frete, por exemplo); prazos de entrega (o consumidor quer cada vez mais agilidade); limitações nas formas de pagamento e descontentamento com a política de trocas.
O estudo feito pelo Baymard Institute com 1,8 mil americanos aponta que os custos inesperados são responsáveis por 60% dos abandonos de carrinho de compras; a demora na entrega, por 18%; as políticas de devolução, por 11%; os meios de pagamento limitados, por 6%.
No Brasil, a pesquisa feita pelo Reclame Aqui, com 2 mil consumidores, confirma esses dados: 63,9% dos entrevistados garantem que o alto valor do frete é sinônimo de carrinho abandonado, seguido de prazo de entrega do produto (18,6%) e forma de pagamento (6,7%). A Ebit|Nielsen, por sua vez, informa que 44% dos consumidores já deixaram de finalizar a compra em um e-commerce por achar que a devolução seria muito complicada.
Custo do frete e prazo de entrega são fatores decisivos no checkout do seu site. Foto: Fernanda Vidoti.
Lockers, grandes aliados
Os armários inteligentes têm sido um facilitador e um impulsionador de vendas digitais no cotidiano. Quando chega uma Black Friday eles tornam-se quase essenciais. O consumidor quer flexibilidade, praticidade, quer opções, e não se pode oferecer menos que o concorrente.
Os lockers ajudam a reduzir o preço e o prazo das entregas, pois eliminam o trecho mais complexo da operação. Com isso, contribuem bastante para evitar o abandono de carrinhos. Outro aspecto que é também significativo numa Black Friday é que os armários inteligentes facilitam a logística reversa. Há que se considerar que as compras feitas por impulso geram um número muito maior de devoluções.
E a Black Friday não deve ser concebida apenas como um momento excepcional de vendas, mas como uma oportunidade excepcional para conquistar clientes, consolidando sua marca. Então, além de evitar o carrinho abandonado, é bom garantir a satisfação do consumidor até o último momento. Lembrando que este “último momento”, em geral, é o que fica guardado na memória do consumidor.
Em 2020, o Reclame Aqui registrou mais de 173 mil reclamações de recebimentos em atraso, um aumento de 68,6% em relação a Black Friday 2019. Dificuldades para troca e devolução de produtos foram também muito apontadas nas reclamações.
Portanto, garantir a entrega no prazo combinado, sem estresse para o consumidor, é um fator crucial. E é a partir dessa condição que você poderá criar todos os demais atrativos para fazer do consumidor seu cliente e conseguir que ele realize uma próxima compra. Afinal, a Black Friday é só o início de uma temporada de vendas que se estende até o fim do ano. E que pode render bons frutos no ano seguinte se você souber plantar.
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O QR Code veio para ficar! É essencial manter-se em dia com os movimentos dessas tecnologias para uma competição saudável pelo conforto e a segurança do consumidor e dos negócios.
Há um ano, o Banco Central lançou o BR Code, padrão único para QR Codes que passou a ser usado em pagamentos por integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). O objetivo, segundo a instituição, foi aumentar a transparência de pagadores a recebedores, melhorar o acesso às informações e promover um ambiente mais competitivo.
Em maio de 2020, foi a vez de Cielo e Getnet adaptarem suas máquinas de POS (point of sale) para receber pagamentos por QR code com o aplicativo do Caixa TEM, usado pelo banco para distribuição do auxílio emergencial a trabalhadores informais. Assim, usuários do Caixa TEM puderam realizar pagamentos em estabelecimentos comerciais que têm as maquininhas das redes, a partir da geração de um QR code na tela da máquina, escaneado pelo smartphone da pessoa.
Se você ainda não sabe o que é QR Code, confira aqui em nosso Blog!
Outro grande impulsionador da tecnologia QR Code no Brasil, durante a pandemia, foram as lives realizadas no período mais pesado da quarentena. Segundo levantamento do YouTube de maio de 2020, das dez transmissões de música mais assistidas na plataforma, sete eram de artistas brasileiros. E, enquanto os ajudavam a se aproximar do público, as lives angariavam doações através do quadradinho no canto da tela, o QR Code.
Segundo uma pesquisa da mesma Cielo, que desde 2017 disponibiliza essa opção de pagamento em suas máquinas, o número de transações usando QR Code passou de 390 mil, em fevereiro de 2020, para 7,1 milhões, em outubro. Um salto que poderia demorar cinco anos em sete meses… Mais uma revolução acelerada pela pandemia.
Surge um cidadão (consumidor) super digital e as empresas precisaram se mexer em tempo recorde para oferecer alternativas mais seguras e ágeis. Não que o QR Code tenha sido uma criação recente, não. A evolução do código de barras tradicional já é uma jovem adulta que completa 27 anos em 2021. O QR, que significa Quick Response, tem esse nome porque permite uma rápida interpretação dos dados que contém. O QR não precisa de um scanner para ser lido, como os códigos de barras tradicionais, até câmeras de baixa qualidade, são capazes de ler e interpretar a imagem.
QR Code utilizado para abertura de compartimentos dos e-Boxes Clique Retire. Foto: Fernanda Vidoti.
Apenas como curiosidade, ele tem várias versões, sendo que o modelo mais comum pode conter de 1.167 a 7.089 caracteres. O Micro QR Code e o iQR Code permitem até 40.000 caracteres em sua maior versão. Pois é… Um quadrado ou retângulo branco com pontos pretos impressos pode fazer muita coisa.
O QR Code pode ser usado para diversos fins, como direcionar para um site, agilizar o download de um aplicativo, automatizar a conexão ao Wi-Fi de uma loja, fazer propagandas, conceder um cupom de desconto, incentivar compras por meio de aplicativos, fazer outros pagamentos e abrir compartimentos de smart lockers para retiradas de compras feitas pelo e-commerce, sem necessidade de contato com as máquinas (contactless), por exemplo, de forma prática, rápida e com segurança, do ponto de vista dosdados do consumidor.
É uma tecnologia que também tem substituído a biometria com vantagem, visto que há um público com bastante dificuldade de utilizar essa forma de identificação, seja pela idade ou por outras questões com a própria nitidez da digital.
QR Code utilizado para abertura de compartimentos dos e-Boxes Clique Retire. Foto: Fernanda Vidoti.
Para termos uma noção ainda melhor do potencial de uso do QR Code, vale citar a ótima pesquisa PanoramaMobile Time/Opinion Box, que em agosto de 2020 identificou: cerca de 48% de pessoas com smartphone e internet no Brasil já realizaram uma transação financeira com o QR Code. Desses, 53% eram das classes A e B e 46% das classes C, D e E. A maioria dos usuários da tecnologia também é masculina (52% homens e 44% mulheres). Outra conclusão foi de que o sistema da Apple chega a ter quase 20% de vantagem em relação ao Android na adoção dos códigos QR.
Como vimos, finalmente o QR Code veio para ficar. Não sabemos quanto aos outros novos meios de pagamento e de demais transações (WhatsApp pay, CPF token, totem de autoatendimento etc). Mas uma coisa é certa: manter-se em dia com os movimentos dessas tecnologias é essencial para uma competição saudável pelo conforto e a segurança do consumidor e dos negócios.
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Varejistas de shoppings aderiram aos e-Boxes (smart lockers) Clique Retire como solução para entrega de compras.
Março de 2020, a pandemia provocada pelo Coronavírus mudou a rotina das pessoas, atingindo fortemente o comércio que precisou fechar suas portas. Os shoppings, maiores centros de varejistas e lojistas, foram duramente afetados pelas novas regras definidas pelos governos e órgãos de saúde.
Sem a circulação dos consumidores, milhares de empresas ficaram à deriva. No meio da turbulência e sem saber o prazo em que as medidas ficariam em vigor, a grande maioria dos empresários e gestores do setor percebeu que estava totalmente despreparada para viabilizar o único meio possível de continuar a vender: o comércio eletrônico.
Com um cenário anterior “confortável” – onde apenas entre 5% e 10% do varejo total no Brasil acontecia nas vendas pela internet – as ações para modernizar e digitalizar as operações estavam na estratégia de longo prazo. O tempo foi passando e as normas para manter a população em casa permaneceram, afastando qualquer possibilidade de volta à normalidade.
Diante do grave cenário, os shoppings começaram a criar alternativas para tentar manter as vendas: ligar, enviar mensagens por WhatsApp, publicações nas redes sociais, criação do Drive Thru – locais específicos dentro das áreas de estacionamentos, onde as pessoas poderiam encontrar os vendedores, pagar e receber as suas encomendas. Nesse meio tempo de ações paliativas e de baixo resultado, as empresas com forte presença no digital passaram a ser a grande alternativa para os consumidores. Explodem as vendas nos marketplaces e lojas online, chegando a incríveis números de crescimento acima de dois dígitos.
O hábito e a cultura das compras online
Com o controle maior da circulação das pessoas e consequente a redução de casos de contaminação, as autoridades passaram a estabelecer horários reduzidos e regras duras de prevenção para reabertura dos shoppings. A esperança na retomada da normalidade é renovada. Mas algo mudou: as pessoas passaram a criar o hábito e cultura das compras online. Passaram a ter menos receio e perceberam os benefícios e facilidades desse meio de consumo.
Mesmo com centenas de shoppings abertos e adotando medidas de prevenção, a volta do público não ocorreu na proporção esperada. Diante de todo esse cenário não resta dúvidas: os shoppings precisam entender que houve uma mudança de comportamento e que agora precisam se adaptar ao “novo normal” e ao “novo consumidor digital”.
e-Box como ponto de retirada de compras e encomendas no Shopping Metropolitano – Rio de Janeiro. Foto: Fernanda Vidoti.
Marketplace dos shoppings: prazo recorde, retirada com baixo custo e sem contato
Especialistas em todo o mundo já afirmaram: quando tudo isso passar, os shoppings serão locais mais para lazer, alimentação e facilidades do que para se fazer compras. Isso não quer dizer que as pessoas deixarão de frequentar lojas, mas ficarão menos tempo nelas, aproveitando o conforto de comprar online e retirar seu produto, por exemplo, em e-Boxes (smart lockers) dispostos nos shoppings, sem enfrentar filas para pagar e sem contato físico. Você vai pensar: “mas isso vai tirar clientes dos corredores, não é interessante”.
É aí que está o pulo do gato. As grandes incorporadoras de centros comerciais que resolveram questionar um mindset ultrapassado já começam a sentir o jogo virar, mesmo em plena segunda onda. Com uma gestão de estoque bem feita e assídua, varejistas de shoppings têm aderido aos smart lockers ou e-Boxes, onde “embarcam” suas mercadorias no mesmo dia do pedido do cliente, e sem os valores de frete dos negócios exclusivamente digitais, que alcançaram a estratosfera durante a pandemia.
Comprar da sua loja favorita do shopping no momento em que está navegando, no conforto de sua casa ou em intervalos no trabalho; retirar com rapidez em e-Boxes (smart lockers) e com custo baixo; não precisar combinar hora nem local para buscar a mercadoria. Este é só um exemplo de facilidade que o consumidor quer na pandemia e continuará demandando depois. Quem está antenado vai evitar que seu shopping se transforme num grande elefante branco.
Retirada de encomenda no Norte Shopping – Rio de Janeiro. Foto: Fernanda Vidoti.
Nosso Diretor Executivo, concedeu uma entrevista muito bacana ao portal de notícias da Suno Research. Clique no link abaixo e leia a entrevista na íntegra:
Publicado dia 17/06/2021
À primeira vista, pode parecer uma tecnologia simples. Contudo, o importante é sua efetividade e o problema que resolve. Assim pensa a Clique Retire, uma das únicas empresas de lockers por aqui, que busca expandir sua operação com base nos gargalos logísticos de um País em desenvolvimento, difuso e com e-commerce fortalecido pela pandemia. As oportunidades, inclusive, prometem romper as fronteiras do Brasil.
A startup iniciou os trabalhos em novembro de 2019 e recentemente recebeu um aporte de R$ 32 milhões em uma rodada de investimentos liderada pela São Carlos Empreendimentos. A Clique Retire, que é controlada pela família fundadora da Direcional, foi inspirada na InPost, empresa polonesa que atua no mesmo segmento e tem 10 mil armários espalhados pelo país europeu.
Gustavo Artuzo, sócio-fundador da Clique Retire, diz que se uma empresa consegue espalhar 10 mil armários em um país desenvolvido do tamanho do Mato Grosso do Sul, a resposta para a oportunidade de implementação no Brasil está implícita.
O foco da empresa, prioritariamente, está na logística que auxilia o e-commerce. Com uma tecnologia própria, a companhia ganha dinheiro quando os clientes escolhem a Clique Retire ao comprar um produto pela internet.
Com isso, as companhias parceiras direcionam o entregador aos armários, que normalmente ficam em metrôs, shopping centers ou postos de gasolina, deixando-os ali para que os usuários finais os retirem. Entre as companhias que já adotaram o modelo de negócio estão Americanas, Shoptime e Dafiti.
Por ora, as operações estão concentradas entre Rio de Janeiro e São Paulo, onde moram cerca de 19 milhões de pessoas. Na capital fluminense, 44% das residências possuem restrição logística, enquanto na capital paulista são 29%.
Esses potenciais clientes possuem limitações no recebimento de entregas em casa, por diversas razões. Com isso, a Clique Retire potencialmente pode sanar a dor de muita gente, afirmou o executivo ao Suno Notícias.
Investimento em armários
Com o aporte, a Clique Retire quer expandir o número de armários espalhados pelo Brasil. Atualmente, são cerca de 250 “e-boxes”, como são chamados, e o objetivo é chegar ao fim do ano com aproximadamente 750, com a utilização de aproximadamente 80% dos R$ 32 milhões. Em cinco anos, a produção pode aumentar em 10 vezes, diz Artuzo.
O investimento também servirá para ampliar o time, dado que cada vez mais a empresa precisa de profissionais especializados em tecnologia; e otimizar a fábrica dos armários, localizada no Rio de Janeiro.
O negócio, que é B2B2C (business to business to consumer), está muito focado na experiência dos usuários — tanto parceiros, como os finais. O Net Promoter Score (NPS), métrica utilizada para medir a satisfação dos clientes, da Clique Retire é de 83, número considerado alto.
“Essa é a forma de conseguirmos divulgar nossa marca: com um ótimo atendimento”, afirma o executivo. “Não temos dinheiro para grandes campanhas de marketing, para aparecer na televisão ou coisa do gênero. Nós temos que aumentar o número de armários e prestar um bom serviço. Esse é o nosso desafio.”
Positivo do ponto de vista operacional, o típico cliente da empresa é um usuário recorrente, que utiliza ao menos três vezes por mês. A segurança do cliente, inclusive, é de responsabilidade da Clique Retire, pois trata-se de um modelo de serviço que pode causar certa estranheza no Brasil. A disposição e localidade dos armários são escolhidos com cuidado.
A companhia conseguiu surfar o crescimento do e-commerce no Brasil em meio à pandemia e, para o time da empresa, o “novo normal” chegou para ficar.
“O Brasil está defasado no comércio eletrônico em diversas métricas. Enquanto a China acumula cerca de 50% do varejo total no e-commerce, aqui no Brasil ainda estamos em 10%, sendo que a média mundial é de 12%”, comenta o empresário. Artuzo ressalta que mesmo entre os altos e baixos, a economia brasileira ainda está entre as maiores do mundo.
Segundo ele, visto o crescimento em 2020, é esperada uma desaceleração do e-commerce por aqui, mas não deve ser registrada uma retração. “Quando as atividades forem reabertas, o Brasil passará a nos ver na rua. Poucos ainda nos conhecem, então o espaço para crescimento é grande.”
Entrega nos e-Boxes (armários inteligentes) da Clique Retire.
Diversificação e internacionalização
Por mais que o oceano a navegar no e-commerce seja abudante, a Clique Retire não ficará restrita somente a um segmento. Artuzo disse que a empresa está em negociações com organizadoras de eventos, como shows e jogos de futebol, para deixar sua marca em guarda-volumes. Com isso, a empresa passaria a surfar o processo de reabertura da economia com o avanço da vacinação no País.
“Em seis meses, passamos de uma empresa especializada em soluções logísticas para uma empresa também focada na omnicanalidade e em diversas outras frentes.”
Hoje, a Clique Retire também atua como caixa postal para pessoas físicas. “Nós sentimos essa questão do ‘novo normal’ muito na prática. As pessoas querem diversidade de opções para comprar e receber os produtos.”
Com um modelo de negócio ainda incipiente no Brasil, mas com uma tecnologia própria que demonstra crescimento acelerado, a empresa já foi sondada para levar suas operações para fora do Brasil. Entre as oportunidades, surgiram convites de parceiros em México, Chile, Argentina e Portugal.
A administração da empresa assume que cogita dar esse passo à frente, mas com calma. “Pensamos, sim, na internacionalização. Não para este ano, pois ainda temos muito trabalho para fazer por aqui. Mas, no ano que vem, com certeza.”
Clique Retire de olho no mercado de capitais
O ciclo de alta da taxa básica de juros da economia (Selic), iniciado pelo Copom em março, não tirou a atratividade do mercado de capitais. As empresas brasileiras têm captado volumosos recursos nas últimas semanas, aproveitando o maior apetite por risco.
Na visão da Clique Retire, o mercado de capitais será um grande aliado ao longo de sua história, levando como exemplo a própria InPost, polonesa que abriu capital recentemente.
Com histórico de ter trabalhado em fundos private equity, Artuzo entende a importância dessa parceria. “Mas ainda estamos muito no começo. Para termos acesso ao mercado de capitais, temos de ter algumas características que ainda estamos em busca.”
Como quase toda startup inovadora, a empresa ainda roda com prejuízo, queimando caixa e com margens negativas — em prol do crescimento. Atuando de forma privada, mesmo que apenas neste começo, a empresa não precisa prestar contas ao mercado de seu desenvolvimento, cita o executivo.
A tendência, segundo ele, é novas rodadas de investimento acontecerem nos próximos anos; em seguida, uma opção é o mercado de dívida corporativa e, depois, uma eventual abertura de capital. “Ainda é muito cedo para a Clique Retire pensar em IPO, mas a Nasdaq apresenta uma série de vantagens para empresas como nós, desde que internacionalizadas.”
Click & Collect ou Clique Retire, saiba como esta nova modalidade de frete ajuda a logística last mile.
Novas modalidades de frete têm ganhado bastante destaque no varejo brasileiro, sempre com o objetivo de atender as necessidades do consumidor e ultrapassar os obstáculos da logística nacional, que tem na última milha seu principal desafio. “Ship from store“, “Click & Collect” e “Retire em loja” são todas respostas dos varejistas brasileiros para aumentar a comodidade e o nível de serviço para seus clientes cujas compras pela internet crescem dia a dia.
Dentre as modernas alternativas de frete, a mais promissora tem se revelado o “Click & Collect” (Clique e Retire, em uma tradução literal), consolidada nos Estados Unidos, na Alemanha, no Reino Unido e Japão. No Brasil, virou tendência pela necessidade de o varejo lidar com o abandono de carrinho das transações on-line, geralmente em razão dos altos custos de frete – motivo de desistência da compra para 81% dos consumidores, segundo o estudo “Click-and-collect: a visão dos varejistas e do shopper sobre a tendência do clique e retire”, elaborado pela MindMiners, em parceria com a Shopper Vista, e conduzida ainda em 2018 com mil entrevistados em todo o Brasil.
Através do Click & Collect, o consumidor que opta por comprar virtualmente escolhe receber seu produto em um endereço alternativo e que lhe seja mais conveniente. Há opções de PUDOs (pick-up drop-off), como nas lojas que recebem o pacote em nome do consumidor ou em e-Boxes (armários inteligentes), onde o próprio consumidor retira seu produto através de um terminal de autoatendimento.
e-Box como ponto de retirada de encomendas na Estação Pinheiros em São Paulo. Foto: Fernanda Vidoti.
No cenário internacional, o relatório Click and Collect, do Global Data, no Reino Unido, mostrou que a modalidade é responsável por 59,9% do mercado. A expectativa é que esse total chegue a mais de 62% até 2023. O mesmo estudo mostrou que 39,2% dos dez mil clientes pesquisados acabaram comprando pelo menos mais um item após retirarem seu pedido, o que aumenta ainda mais o tráfego para as lojas.
Ficou no passado pagar caro e contar dezenas de dias úteis para receber uma encomenda e as tecnologias têm colaborado para que a distância entre os mundos físico e virtual fique cada vez menor e é a integração desses dois mundos que tem feito o clique e retire se tornar uma realidade.
A opção de utilizar os armários inteligentes no Click & Collect dá aos consumidores a vantagem de não depender do treinamento humano, ao automatizar o processo de entrega das mercadorias: é o cliente que desbloqueia os armários a partir de um QR Code, com leitura realizada por meio do smartphone e após receber um aviso sobre essa liberação. Também são disponibilizados horários estendidos, libertando-o do infame “horário comercial” e permitindo operação 24/7.
Retirada de encomenda no Norte Shopping – RJ. Foto: Fernanda Vidoti.
O consumidor que faz essa experiência do e-Box tem entrega rápida, segura e conveniente e isso se traduz diretamente na valorização da marca do varejista, que se associa a um serviço moderno e inovador. Impacta também na performance do negócio, ao aumentar a sua taxa de recorrência e fidelizar o cliente.
Escolher um parceiro que ofereça uma solução logística one-stop-shop, lidando com todo o fluxo logístico, desde a retirada da mercadoria até a entrega ao consumidor final, significa economia de custos e simplificação de processos. O e-Commerce fica então liberado para colocar em prática o que faz de melhor e pode trabalhar estrategicamente para aumentar suas vendas.
Os e-Boxes estão localizados em lojas, estações de metrô, postos de gasolina, shoppings e têm o objetivo de oferecer conveniência ao consumidor, pois, neste desenvolvimento de mercado, quem ganha é o consumidor final. Ele fica passível de escolher como deseja comprar, se pelo site ou pelo aplicativo, se quer retirá-lo na loja ou em outro endereço e em qual horário.
Conheça a trajetória dos smart lockers no mundo, a chegada ao Brasil e como eles afetarão o futuro da logística.
Nascida em 2001 na Europa, através da DHL e sua Packstation, a cultura da retirada de encomendas em armários inteligentes chegou aos Estados Unidos dez anos depois com o Amazon Locker. Nos últimos anos, pelo crescimento vertiginoso do e-commerce, os e-Boxes passaram a ser uma importante solução logística, atendendo a uma demanda de bilhões de pacotes por dia com uma excelente relação custo-benefício.
Em mercados mais maduros, grande parte da população já pode contar com essa conveniência. No caso dos alemães, 90% vivem a menos de dez minutos de distância de um smart locker. Na mesma toada, a Ásia se posicionou como um hub de inovação no varejo e adotou largamente os armários inteligentes para escoar os volumes crescentes do seu e-commerce, que já atinge quase 30% do volume total comercializado no mundo.
No Brasil, esta tendência chegou em 2019, ganhando força pela estrutura urbana e pelas dimensões continentais, tornando-se um perfeito caso para uso de tais tecnologias.
Em nosso país, os varejistas têm incentivo a mais para adotarem a tecnologia: driblar as restrições de CEP de nossas grandes cidades e desenvolver um mercado potencial enorme e ainda inexplorado. Infelizmente, grande parte de nossa população vive em comunidades e possui severas limitações postais; está, na prática, alijada do comércio eletrônico ao não contar com entregas convenientes. Os números são assustadores: estima-se que 29% dos CEPs em SP e 44% no RJ sofram com atendimento logístico restrito. Além da óbvia exclusão social, tais estatísticas representam um mercado potencial representativo e sub-explorado para o nosso pujante setor de comércio eletrônico.
Garantir o direito de recebimento das compras é trazer essas pessoas para a venda online e permitir novos saltos do e-commerce brasileiro, cuja performance atual ainda está aquém da média dos países comparáveis. Em 2019, o e-commerce brasileiro representou 5,8% do total do varejo, enquanto a média mundial se aproxima de 12%. China e Estados Unidos despontam com 28% e 15%, respectivamente.
Em 2020 a demanda desenvolveu-se de forma drástica. O confinamento provocado pela pandemia de Covid-19 aumentou o hábito das compras pela internet na medida em que varejistas e consumidores adotaram as soluções eletrônicas que devem caracterizar o novo normal. Os saltos de volumes trouxeram consequências óbvias de novos desafios a serem superados na entrega de última milha.
Neste contexto, a Clique Retire investiu para complementar a logística de última milha nas principais capitais. A rede de e-Boxes foi lançada em novembro de 2019 e já conta com mais de 250 endereços em São Paulo e no Rio de Janeiro. Com um conceito de arquitetura aberta e flexível, a empresa passou a oferecer esta nova opção para pequenos, médios e grandes varejistas. Um investimento massivo em tecnologia preparou a plataforma para se integrar de forma fácil e fluida, com diversos parceiros, com plataformas de mercado ou próprias.
A empresa já tem parcerias com gigantes do mercado eletrônico e varejo físico como B2W, BrMalls, Aliansce Sonae, BR Distribuidora, DHL, entre outras. Empresas que estão investindo em ajudar os e-Commerces a baratear os gastos nas entregas fracionadas e em sistemas de integrações e automatizações, certificando que os pedidos estejam com as informações corretas e garantindo autonomia, facilidade e rapidez ao consumidor final no momento da retirada de cada produto.
Créditos: Fernanda Vidoti.
Remodelação dos sistemas de entregas
Na Europa, os usuários dos armários inteligentes buscam por eles nas proximidades das estações de trem. Nos Estados Unidos, em lojas de conveniência com estacionamento. No Brasil, a estrutura de nossas cidades e a característica de nossa população, privilegia estações de metrô/trem/ônibus, postos de combustível e shopping centers. O brasileiro tende a preferir pontos em que o acesso é facilitado, seja a pé ou via automóvel, especialmente que já estejam no trajeto diário casa-trabalho.
A pandemia do Coronavírus também trouxe aos varejistas novos desafios, principalmente no caso de lojas físicas. Grande parte do volume migrou para canais eletrônicos e os lojistas tiveram que se adaptar. Com o fluxo reduzido nos estabelecimentos, tais comerciantes passaram a buscar novos canais de vendas e novas formas de entrega, privilegiando a facilidade e segurança sanitária para o consumidor final e um atributo dos armários inteligentes, antes despercebido, passou a ser altamente valorizado: a solução de autoatendimento sem contato. Os lojistas físicos passaram a disponibilizar a retirada dos produtos nos e-Boxes, automatizando e simplificando o Drive-Thru, e evoluindo a experiência do consumidor na modalidade Retire em Loja.
Créditos: Fernanda Vidoti.
Por se tratar de uma nova ideia, ainda é incerto em quanto o tempo o Brasil alcançará a disseminação e utilização dos e-Boxes dos principais mercados internacionais. A dimensão de nosso território nacional, os gargalos logísticos nos grandes centros e a estrutura urbana e demográfica tornam o país uma das geografias mais atraentes para esta nova modalidade. O desenvolvimento deste mercado segue a passos largos e em uma velocidade crescente. Já é possível vislumbrar o dia em que a utilização de um e-Box será tão corriqueira e conveniente quanto uma visita a um caixa eletrônico.