São 13 milhões de pessoas no país que movimentam quase R$ 120 bilhões por ano, um volume de renda maior que 20 das 27 unidades da federação – dados da pesquisa Economia das Favelas – Renda e Consumo nas Favelas Brasileiras, feita pelos institutos Data Favela e Locomotiva. Entre os adultos moradores de favelas brasileiras, 87% acessa a internet pelo menos uma vez por semana, e mais de 97% dos jovens acessam regularmente.
A favela está conectada e compra cada dia mais pelo e-commerce: 39% dos moradores, segundo a pesquisa. Entre os dados mais importantes dessa tabulação está o de que 1/3 dos consumidores que usam o comércio eletrônico nas comunidades populares não consegue receber seus produtos em casa, devido, principalmente, à escalada da criminalidade. E aí chegamos no ponto desta reflexão.
É preciso reconhecer mais uma exclusão social a que essas pessoas estão submetidas. Apenas para termos uma ideia mais exata da realidade nas duas principais capitais do país, 43,6% do total de endereços no Rio de Janeiro tinha algum tipo de restrição para entregas de produtos em 2018, assim como 29% dos CEPs da cidade de São Paulo (levantamento realizado com base no sistema de informação dos Correios, pelo jornal Folha de São Paulo).
Se o produto não chega à favela, a favela que consome (e muito) tem que ir buscá-lo. Mas e os custos de locomoção e o tempo já curto de muitos trabalhadores que enfrentam horas a fio no transporte público para ir e voltar do trabalho? Quando uma encomenda chega numa agência dos Correios para retirada, muitas vezes longe da residência do morador de comunidade, ainda há filas. Ou seja, é preciso ter muita vontade para continuar comprando pelo e-commerce
Infelizmente, vários desses consumidores acabam desistindo devido ao gargalo logístico na última milha, ou pelo menos desistiam no Rio de Janeiro e São Paulo até o início de 2020, quando serviços de armários inteligentes começaram a pipocar no país como solução logística para ajudar na sobrevivência do varejo físico e do e-commerce em tempos de pandemia.
Nós realizamos uma pesquisa interna entre os usuários do nosso serviço de e-Boxes no Rio de Janeiro e São Paulo. A maioria absoluta dos consumidores que optou pelo serviço é de moradores de áreas não atendidas pelas empresas de entregas e muitos estavam a ponto de desistir, ou já haviam desistido de comprar pela internet. Até que descobriram os e-Boxes nas estações do metrô de ambas as capitais.
Pandemia, necessidade e oportunidade
Em 2020, devido à pandemia do novo coronavírus, 7,3 milhões de novos consumidores aderiram às compras pela internet e 150 mil novas lojas online ingressaram na economia. É um caminho sem volta. E, como bem pontuou o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, é preciso, de uma vez por todas, quebrar preconceitos que afastem as empresas do desenvolvimento de negócios para essa parcela importante da população. E nós sabemos que, além de uma atitude socialmente solidária, ela é lucrativa. A população das comunidades populares não pode esperar que o problema da segurança pública seja solucionado. Enquanto isso, os armários inteligentes promovem inclusão.
Afinal, são essas pessoas que mais precisam se beneficiar dos preços até 30% mais baixos do que os praticados nas lojas físicas. Moradores que não contam com porteiros em seus prédios ou não têm quem receba em horário comercial também são importantes para o e-commerce. Todos são.
Que sejam bem-vindas todas as novas soluções logísticas que facilitam a vida do consumidor e permitem a recuperação da economia nessa pós-pandemia.
Gustavo Artuzo – Diretor Executivo da Clique Retire
Modelo, que tenta reduzir contato físico, será colocado em dezenas de centros comerciais.
A administradora de shoppings Aliansce Sonae vai instalar armários inteligentespara a retirada de compras feitas pela internet, na tentativa de reduzir o contato físico dos consumidores. Os dispositivos, da startup Clique Retire, serão colocados em 25 empreendimentos a partir deste mês. Os equipamentos podem ficar fora ou dentro dos shoppings.
O modelo é visto como uma das heranças da pandemia que devem permanecer no mercado mesmo após a vacina. A brMalls também está testando pontos de retirada semelhantes em sete de seus shoppings. E a Multiplan avalia a opção no Morumbi, em São Paulo, e no Barra Shopping, no Rio de Janeiro.
A tecnologia dos armários inteligentes veio para ficar, conheça os benefícios de um smart locker.
Os jogadores de casinos online utilizam o serviço Smart E-Boxes para obter informações sobre os seus jogos e acompanhar os seus ganhos. O serviço está disponível na maioria dos casinos, e permite aos jogadores aceder a informação sobre os seus jogos, incluindo pagamentos, probabilidades, e símbolos de slots. Os jogadores podem também utilizar o serviço Smart E-Boxes para verificar o seu saldo, fazer depósitos, e levantar os seus ganhos. O serviço está disponível através de muitos casinos online, e é de utilização gratuita. Os jogadores podem introduzir os resultados dos seus jogos, bem como quaisquer bónus que tenham ganho, no serviço. Esta informação é então exibida em formato gráfico no dispositivo inteligente e-Boxes do jogador. Isto torna mais fácil para os jogadores verem a sua posição em relação aos seus ganhos e perdas. Este serviço oferece uma variedade de características que facilitam o jogo no casino, incluindo levantamentos automáticos e seguimento em tempo real dos resultados do jogador. Os jogadores podem também acompanhar o seu desempenho e encontrar novas oportunidades de ganhar através do serviço e-Boxes.
e-Box, “smart locker”, armário inteligente… Se você está no setor de e-commerce e logística, provavelmente já ouviu falar muito sobre armários inteligentes (em inglês “smart lockers”), mas afinal, o que são e para que servem?
Os smart lockers são terminais inteligentes usados para postar e retirar encomendas. São instalados em pontos urbanos estratégicos e locais com grande circulação de pessoas, como estações de metrô e shopping centers.
É uma tendência crescente mundial que ganhou muita força nos Estados Unidos por conta da Amazon. Já no Brasil, os smart lockers tomaram força em 2019 com a chegada da Clique Retire.
Na Clique Retire nomeamos nosso smart locker de “e-Box”. O “e-” significa eletrônico e “Box” significa caixa em inglês. O significado é muito simples: uma caixa eletrônica.
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Os e-Boxes são terminais inteligentes de autoatendimento totalmente integrados com nossos sistemas, ou seja, o próprio consumidor vai até o local fazer a retirada ou entrega (logística reversa) do produto, sem nenhum contato pessoal.
Mais do que um “smart locker”, os e-Boxes possuem toda a tecnologia para atender a logística urbana do e-commerce – da primeira à última milha – de maneira personalizada.
Atendemos a diferentes vertentes de mercado e estamos sempre nos adaptando às necessidades de cada uma em nossos modelos de e-Box, como por exemplo com modelos indoor (conveniente, eficiente e seguro em locais fechados de grande fluxo ou em áreas particulares, como condomínios, lojas e empresas) ou (projetado para proteger encomendas das diferentes condições climáticas, como chuva, vento ou sol. Ideal para áreas abertas de alto fluxo como: shoppings e postos de combustível).
De fabricação brasileira, nossos e-Boxes apresentam um conceito modular, onde cada módulo apresenta diversos formatos de compartimentos que permitem armazenagem de acordo com o tamanho da encomenda e a necessidade de nosso cliente.
Os e-Boxes foram pensados para a melhor experiência do cliente e são desbloqueados a partir de um código QR Code, com leitura realizada a partir do smartphone. Veja como eles funcionam.
Eles funcionam no modelo de autoatendimento, ou seja, o próprio consumidor vai até o local e retira o produto, sem interagir com nenhum funcionário da loja.
Estações de metrô de São Paulo e Rio agora tem lockers da B2W.
Quem fizer compras nos sites e aplicativos da B2W Digital – Americanas, Submarino, Shoptime e Sou Barato – poderá retirar os produtos em armários instalados em estações de metrô de São Paulo e do Rio de Janeiro.
A ideia, segundo a empresa, é levar mais conveniência para os clientes.
A iniciativa é mais um investimento da B2W Digital em inovação e em soluções O2O (Online to Offline) e é resultado de uma parceria com a plataforma Clique Retire, que já possui outros terminais de autoatendimento para a retirada de compras online espalhados pelo País.
A B2W vem investindo em lockers desde o ano passado. No projeto-piloto, eles foram instalados nos centros de distribuição e nas lojas físicas da Americanas.
Em breve, postos de gasolina
A chegada às estações de metrô – e, em breve, também em postos de gasolina – é mais um passo para a ampliação do projeto, afirma o CFO e diretor de Relações com os Investidores da empresa, Fábio Abrate.
“Seguimos investindo em novas tecnologias para ampliar nossos serviços online e offline. A chegada dos lockers às estações de metrô amplia as opções oferecidas aos clientes e traz mais conveniência à vida das pessoas, principalmente as que moram em áreas de entrega restritas ou buscam receber seus pedidos sem contato com entregadores”, afirma.
Processo dura 15 segundos
O cliente que optar pela modalidade de retirada em um dos armários recebe um QR code no celular para desbloquear a máquina e retirar o pacote. O processo dura cerca de 15 segundos – veja o vídeo. Além de otimizar o tempo de retirada dos produtos pelos consumidores, os equipamentos agilizam o processo de entrega dos pedidos e também podem ser usados para logística reversa, no caso de trocas e devoluções.
“Esta iniciativa vai continuar ampliando as vantagens competitivas da plataforma tecnológica e logística da companhia, ao oferecer benefícios a seus lojistas e comodidade a seus clientes”, diz o diretor-executivo da Clique Retire, Gustavo Artuzo.
A Printi, gráfica online focada em materiais personalizados, anunciou parceria com a empresa de autoatendimento para o varejo Clique Retire. A partir de agora, os clientes da Printi podem retirar suas encomendas utilizando os e-Box – armários inteligentes – de forma mais rápida, conveniente e segura e sem a necessidade de contato, o que está em total alinhamento com as medidas de prevenção para evitar a disseminação da Covid-19.
O lançamento da operação está previsto para o mês de setembro e acontecerá simultaneamente em São Paulo e no Rio de Janeiro.
“Trabalhamos para oferecer a melhor experiência para nossos clientes. Por isso estamos sempre atentos a novas opções para garantir mais rapidez e confiabilidade a nossos processos. Essa parceria com a Clique Retire irá nos ajudar muito com isso, ao ampliar a velocidade e conveniência nas entregas”, diz Fábio Carvalho, Gerente de Supply Chain da Printi.
Os clientes poderão retirar seus pedidos nas estações de metrô, shopping centers, postos de combustíveis ou edifícios comerciais onde existam e-Box da Clique Retire, em qualquer dia da semana e no horário que for mais conveniente para o consumidor. Basta usar o código de compra recebido no celular ou no email e em apenas dez segundos ter o produto em mãos.
Gustavo Artuzo, diretor executivo na Clique Retire, ressalta a comodidade para o cliente como um dos pontos focais da parceria com a Printi. O serviço de retirada de mercadoria no e-Box permite uma entrega rápida e eficiente, reforçando alguns dos fatores que levaram a Printi a se tornar referência em personalização.
“Ficamos felizes em trabalhar lado a lado com a Printi nesse projeto inovador, que foi implementado com muita velocidade e competência. Temos certeza de que a capilaridade da Clique Retire, aliada à agilidade e eficiência da Printi, beneficiará grandemente seus clientes, reforçando a Printi como líder inconteste em seu segmento.”
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Clique Retire e seu serviço de e-Box permite que o consumidor retire suas compras sem contato com entregador.
Com a pandemia do novo coronavírus, o e-commerce deu um salto de crescimento, fazendo com que serviços de entrega e infraestrutura logística precisassem se adaptar rapidamente. Atrasos no envio, acentuados com o maior volume, e as constantes preocupações com o contágio do vírus durante a entrega, fizeram com que os terminais inteligentes de autoatendimento (smart lockers) se transformassem em uma solução interessante.
A demanda acelerada provocou um crescimento surpreendente de 101% de março a julho, em comparação aos quatro meses anteriores ao período nas máquinas da Clique Retire, precursora na operação de e-Box no Brasil. A rede precisou acelerar sua expansão em plena pandemia e, hoje, já conta com mais de 3 mil compartimentos nas estações do metrô do Rio de Janeiro e São Paulo, em postos de combustíveis da BR Distribuidora, shoppings e grandes condomínios.
A Clique Retire possui um formato máximo de gaveta para recebimento das encomendas. As dimensões da embalagem do produto devem ter até 34cm x 39cm x 47cm
O locker, também chamado de e-Box em alusão à caixa postal eletrônica, permite que o comprador do e-commerce receba sua encomenda de forma conveniente, sem qualquer tipo de contato e risco de contágio com o entregador. Nessa modalidade, o usuário recebe um QR code em seu celular, e o usa para desbloquear a máquina e retirar seu pacote.
Os e-Boxes mais utilizados no Rio estão nas estações do metrô Central, Pavuna e Engenheiro Rubens Paiva. As máquinas nos postos BR próximas de comunidades ficam na Penha, na Rocinha e no entorno de Copacabana. Em São Paulo, as estações Pinheiros, Paulista e Santana concentram a maior quantidade de produtos retirados pelos consumidores. Já nos postos BR, o movimento é mesmo de motoristas que param para pegar seu produto e abastecem o carro, ou de quem precisa devolver um produto e prefere o e-Box a uma agência dos correios.
Para os shoppings, a Clique Retire desenvolveu planos especiais durante a pandemia para estimular a utilização pelos lojistas e auxiliá-los na retomada das vendas. A compra é feita por telefone, WhatsApp, site ou redes sociais dos lojistas e o cliente seleciona a opção Clique Retire para entrega do produto. O lojista recebe o pedido e abastece o e-Box com a mercadoria devidamente higienizada.
Em seguida, o cliente é avisado e utiliza o QR code recebido para desbloquear a gaveta e retirar a mercadoria. Os e-Boxes normalmente ficam na entrada ou em outra área de fácil acesso, assim o consumidor não precisa marcar hora e nem ter contato com ninguém. Grandes redes de shoppings já aderiram e estão em processo de implantação, como BrMalls, CCP Cyrela, UpTown, Teresópolis entre outros.
e-Box Clique Retire em dos shoppings parceiros
“Como a entrega sem contato é uma solução eficaz para reduzir o contágio do coronavírus no setor, percebemos que os e-Box estão se tornando uma tendência entre os brasileiros muito mais rápido do que o previsto. Os clientes estão felizes e satisfeitos por poderem retirar suas compras de acordo com a sua disponibilidade de horário e mais protegidos”, afirma Gustavo Artuzo, diretor executivo da Clique Retire.
Outra modalidade de uso é quando o comércio eletrônico oferece a Clique Retire como uma opção de retirada para os seus clientes. Nesse caso, o processo é parecido, sendo que a escolha do e-Box é feita no carrinho de compras, e o cliente não paga nada a mais.
Para utilização por pessoas físicas e microempresários, o usuário deve se cadastrar no site da Clique Retire para obter seu endereço virtual de entrega e usufruir do serviço de e-Box. Os valores para utilização são de R$ 4,90 por uso, R$ 19,90 no plano mensal ou R$ 119 no plano anual. A Clique Retire possui um formato máximo de gaveta para recebimento das encomendas. As dimensões da embalagem do produto devem ter até 34cm x 39cm x 47cm.
Solução de smart lockers permite também ampliar público atendido pelo e-commerce, ao solucionar parte do problema de logística.
Desde que o isolamento começou devido à pandemia do COVID-19, a demanda do e-commerce deu um pico de crescimento. Serviços de entrega, varejistas e infraestrutura logística precisaram adaptar sistemas rapidamente. Mas os atrasos no envio e dificuldades para entregar em várias regiões do país geram inconvenientes, agravados pelo medo do contágio do vírus durante a entrega. Por isso, terminais inteligentes de autoatendimento (conhecidos também como smart lockers) se transformaram numa solução que atende à crescente demanda por opções mais eficientes e seguras.
A empresa brasileira que opera terminais de autoatendimento Clique Retire, por exemplo, experimentou um crescimento de 101% de abril a julho. A rede precisou acelerar sua expansão e já conta com mais de 3.000 compartimentos nas estações do Metrô Rio e São Paulo, em postos de combustíveis da BR Distribuidora, shoppings e grandes condomínios.
“Tínhamos inaugurado há apenas quatro meses, o serviço começava a ser conhecido pela população e estoura uma quarentena… eis que o mês de abril nos fez reavaliar os cenários, quando vimos a utilização dos terminais encostar nos números de fevereiro e começar a crescer”, conta o CEO da Clique Retire, Gustavo Artuzo.
Para entender mais sobre o serviço e como ele pode ser útil para aumentar as vendas e expandir o público potencial para atendimento, conversamos com Ernesto Barbosa, gerente de Expansão e Novos Negócios da Clique Retire. Confira a entrevista a seguir.
Que tipo de serviço vocês oferecem exatamente na Clique Retire?
Oferecemos a tecnologia de operação de terminais inteligentes de autoatendimento, os e-Boxes (ou smart lockers) para retirada ou troca/devolução de produtos comprados no e-commerce. Atuamos na logística urbana do e-commerce da primeira à última milha para simplificar a distribuição de produtos multimarcas nos segmentos B2B e B2C. O objetivo é oferecer logística acessível e eficiente e para todos.
O que o serviço da Clique Retire tem de diferente de outras propostas similares no mercado?
Somos uma empresa integrada de IoT: produzimos, instalamos e operamos uma rede de e-Box, que são máquinas inteligentes de autoatendimento. Nossa missão é apoiar o varejo a vender mais, ao dar-lhe acesso a um mercado que atualmente não consegue consumir no e-commerce por não conseguir receber suas compras.
Nossa proposta de valor é oferecer ao varejo online pontos de contatos físicos, viabilizando o O2O (online to offline) ou mesmo o OMO (online merge offline). Nossos e-Boxes estão localizados em pontos estratégicos, de altíssimo fluxo, e temos uma plataforma extremamente robusta, entre as melhores do mundo, focada em experiência de usuário. Além disso, oferecemos também uma solução de mídia simples e fácil.
Contamos com um time de especialistas que entende o negócio de cada cliente, e é capaz de oferecer soluções inteligentes e customizadas. Atualmente contamos com soluções específicas para atender o e-commerce, grandes varejistas físicos, condomínios corporativos e residenciais, shoppings e empresas de serviços (telefonia, manutenção, equipamentos). Cuidamos de todo o processo: da especificação à implantação, incluindo todo a cadeia de valor e logística necessárias à operacionalização das entregas e/ou coletas.
Na VendaMais somos 100% focados na área comercial. Como exatamente a Clique Retire pode ajudar uma empresa a melhorar seus resultados em vendas? Pode compartilhar com a gente alguns casos de sucesso?
Hoje em dia há um número assustadoramente alto de pessoas com poder de consumo, mas que não conseguem comprar no e-commerce por gargalos logísticos. Nossos equipamentos suprem essas necessidades, funcionando como uma ponte ao unir consumidores e o varejo online.
A rede Clique Retire está localizada dentro da jornada diária dos consumidores, como, por exemplo: estações de metrô e trens, terminais rodoviários urbanos, estacionamentos, shoppings, entre outros. Nossa capilaridade facilita a vida de quem quer comprar e de quem quer vender, oferecendo a facilidade de escolher, como, onde e quando quer receber a sua encomenda. Mais praticidade no processo de entregas – aumento das possibilidades de vendas.
Um caso de sucesso já famoso é o poder de consumo da enorme população que vive em comunidades, o que é comprovado por nossos números. As maiores utilizações dos e-Boxes acontecem em regiões mais humildes, pois damos acesso a esta demanda represada.
Que tipo de empresa pode se beneficiar deste tipo de solução?
Qualquer empresa, de qualquer porte, que atua no varejo, na venda online, como os grandes marketplaces, pequenas lojas virtuais ou de venda direta.
Da mesma forma, que tipo de situação você NÃO se propõe a resolver?
Recebimento de itens que tenham qualquer restrição por normas ou regulamentações específicas, tais como: inflamáveis, explosivos, armas de fogo, medicamentos controlados, perecíveis, animais silvestres, outros que sejam proibidos por lei.
Quais são os erros mais comuns que você vê as empresas cometendo em relação às suas iniciativas de tentar melhorar seus resultados nesta questão do autoatendimento?
Desconhecimento do processo. Muitas empresas não conhecem o potencial dos smart lockers ou nunca pensaram e uma solução de uma rede compartilhada.
Oferecer esse tipo de serviço requer muito conhecimento no modelo de negócios, aplicações, controle, logística, além da tecnologia e processos inerentes a operação. Nós somos experts, atuamos há mais de 8 anos e temos operações em 14 países e em 7 grandes correios asiáticos, na Europa e Oceania.
Dessa lista de erros, qual você considera o mais grave? Por quê?
Olhar apenas o equipamento (smart locker) e não se preocupar com todos os detalhes da tecnologia necessária e conhecimentos para operar. Instalar equipamentos sem saber como oferecer uma boa experiência ao usuário final pode transformar uma ótima solução em frustração. Estamos falando de uma cultura de compra com autoatendimento, ainda muito embrionária no Brasil. Ofertar esse serviço sem conhecer e dominar todo o processo já produziu iniciativas frustradas, e reverter essa experiência ruim demora mais do que produzir uma experiência espetacular, partindo do zero.
Imagine que uma empresa está pensando implantar melhorias em relação a retirada de encomendas. Por onde começar? De maneira sucinta e objetiva, quais as principais recomendações?
Ter uma visão muito clara dos objetivos: redução de custos logísticos, viabilização de novos mercados e/ou, aumento de vendas. Conhecer seus volumes atuais e desejados por geografia, para buscar as soluções mais interessantes em cada localidade.
Procurar empresas com know-how e experiência em logística e em novas soluções de serviços de base tecnológica disruptivas para acompanhar a mudança de comportamento de compra das pessoas, principalmente agora com a pandemia do COVID-19.
Com a sua experiência, que área, quais dicas ou informações você vê sendo dadas pela mídia sobre o assunto do uso da tecnologia nestas áreas específicas que comentamos acima com as quais claramente não concorda, que acha exageradas ou apenas modismos que passarão?
Entregas por drone. Este processo ainda requer muitos estudos e regulamentações para sua viabilidade.
Algum último comentário que queira fazer para os leitores da VendaMais?
Todas as empresas do varejo precisam se preparar para atuar no mundo digital. Este é um ponto sem retorno. As pessoas estão mudando drasticamente suas experiências e processos de compras.
Além da digitalização, precisam buscar novos meios para estarem mais próximos de seus clientes e conseguir entregar com comodidade, oferecendo várias opções de recebimento, dentre elas os e-Boxes (smart lockers), que oferecem segurança, garantia de recebimento, comodidade e facilidade para os consumidores escolherem onde e quando querem receber suas compras.
DHL Express expande suas fronteiras com o uso de Lockers para retirada de encomendas.
Última milha ainda é um dos grandes gargalos para o avanço do comércio eletrônico no país. E está no centro de uma nova estratégia local da DHL Express, braço de serviços de encomendas expressas do grupo alemão DHL, um dos gigantes do setor de logística.
Em agosto de 2020, a DHL Express começa a testar o uso de lockers, como são chamados os armários instalados em pontos de grande movimentação e utilizados para a retirada de encomendas. O formato será adotado para atender aos pedidos feitos pelos consumidores nos sites de e-commerce.
“Nós já prevíamos a adoção desse modelo para reforçar nossa estratégia multicanal, porém, mais para o fim de 2020”, disse Mirele Mautschke, CEO da DHL Express no Brasil, em entrevista ao NeoFeed. “Mas, com a pandemia, decidimos acelerar as conversas e antecipar esse plano.”
Parceria com Clique e Retire
As conversas em questão vinham sendo mantidas desde o fim de 2019 com a Clique Retire, que é a parceira da DHL Express no projeto. Fundada em 2017, nossa empresa é uma das pioneiras desse mercado, bastante difundido em países como China e Alemanha, mas que ainda engatinha no Brasil.
A Clique Retire começou a instalar seus primeiros lockers em 2019. Hoje, sua rede tem 130 unidades, sendo 100 no Rio de Janeiro e 30 em São Paulo. A companhia mantém armários em estações de metrô, postos de combustível e shoppings, por meio de parcerias com as concessionárias dos serviços de transporte e também com empresas como BR Distribuidora e a administradora de shoppings BRMalls.
O projeto piloto da DHL Express terá início no Rio de Janeiro. Conforme a demanda, toda a rede de lockers na capital fluminense poderá ser usada pela companhia, que está negociando com dez sites de e-commerce interessados em participar do lançamento da ação. Nessa busca por parcerias, a empresa também tem o auxílio da Clique Retire, que hoje atende a clientes como B2W e O Boticário.
Ainda não há previsão de oferta do formato para outras cidades. A princípio, a ideia é testar a demanda e a aderência da ação no mercado carioca. A parceria inclui, porém, a possibilidade de seguir a expansão traçada pela Clique Retire.
“Nosso plano é fechar 2020 com uma rede entre 500 e mil lockers. E, em cinco anos, a meta é construir uma base de dez mil unidades no país”, disse Gustavo Artuzo, diretor-executivo da Clique Retire, ao Neo Feed.
Nesse ano, essa expansão estará concentrada nos mercados do Rio de Janeiro e de São Paulo. As próximas paradas são as cidades de Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG). Na capital mineira, inclusive, a Clique Retire acaba de abrir um novo canal, com a instalação de lockers em um prédio comercial.
Na contramão de sua parceira na empreitada, a DHL Express guarda a sete chaves os números de sua operação local. O único indicador revelado é o crescimento de 7,3% da subsidiária de janeiro a maio desse ano, na comparação com o mesmo período, um ano antes.
Globalmente, a divisão que é o carro-chefe do grupo, com uma receita de 17,1 bilhões de euros em 2019, tem mais de 105 mil funcionários e atende 2,7 milhões de clientes, em mais de 220 países.
À margem dos cliques
Um dos principais motivadores do projeto da DHL Express é dar uma opção para as empresas que usam os seus serviços ampliarem suas fronteiras. “Estávamos buscando soluções para quem mora em áreas de risco e quem nem sempre têm a rua atendida, por diversas restrições”, disse Mirele.
Essa questão é também ressaltada por Patricia Starling, diretora comercial da DHL Express. “Hoje, no Rio de Janeiro, temos muitas zonas nas quais nosso courier não pode entrar. E a necessidade de encontrar maneiras de contornar essa dificuldade foi ratificada pela Covid-19“, afirmou à reportagem.
Artuzo, da Clique Retire, ilustra esse cenário com números. “Cerca de 47% da população do Rio de Janeiro têm algum tipo de restrição logística. Em São Paulo, esse índice é de 25%. Hoje, muitas pessoas e comunidades estão, na prática, fora do alcance do comércio eletrônico.” Cerca de 47% da população do Rio de Janeiro têm algum tipo de restrição de logística. Em São Paulo, esse índice é de 25%
Nesse período de validação do modelo, a intenção da DHL Express é concentrar o uso dos lockers apenas para a retirada de encomendas. A empresa e a Clique Retire já avaliam, no entanto, estender o formato a outras finalidades.
Uma das possibilidades na mesa envolve outra dor do e-commerce e de todo o setor de logística no país. “Temos um pipeline de diversas oportunidades a partir dos lockers”, contou Patricia, da DHL Express. “Entre elas, usar esse modelo para devoluções de pedidos e logística reversa.”