Saiba como comprar na Americanas e receber no e-Box Clique Retire.
Você sabia que pode comprar nos sites da Americanas, Shoptime e Submarino e retirar em um e-Box Clique Retire? A B2W, em parceria com a Clique Retire, passou a oferecer uma nova opção de recebimento para seus clientes!
Com a integração da Clique Retire na plataforma de e-commerce da Americanas, os consumidores do Rio e de São Paulo podem comprar produtos no site da Americanas.com e receber na rede de e-Boxes Clique Retire.
Mas como a compra que eu fizer no site da Americanas será direcionada para um e-Box?
É muito simples! Depois de escolher os itens que irá comprar, você será direcionado às opções de frete. Escolha a opção de entrega no locker Clique Retire e siga o passo a passo do vídeo abaixo.
Assista ao vídeo explicativo:
Mas e se a opção “retirar no locker” não aparecer no meu Check-out?
Em alguns locais ou para certos produtos, o locker Americanas ainda não está disponível, então pode ser que a opção “retire no locker” não aparece na hora do check-out de sua compra. Caso isso ocorra, você ainda assim pode fazer sua compra na Americanas, mas é necessário que possua um plano de assinatura da Clique Retire. Assista o vídeo tutorial de retirada no e-Box Clique Retire.
Mas lembre-se: Neste caso acima você precisa ter um dos planos Clique Retire!
Ainda não tem um de nossos planos? Escolha o seu clicando AQUI.
Gostou da novidade? Nós estamos muito felizes com esta parceria! Se você ficou com alguma dúvida, deixe um comentário aqui!
Nossa parceira B2W fez mudanças na sua forma de entregar encomendas, e os resultados foram melhores do que previram
Mudanças em sortimento e logística da companhia de e-commerce nos últimos anos começaram a ficar mais evidentes nos números e perfis de clientes
Artigo escrito por Maria Luíza Filgueiras
Há três anos, celulares, computadores e TVs estavam no topo da lista de produtos vendidos pela B2W. Atualmente, bananas, limão tahiti e tomates dominam o ranking do número de unidades vendidas por trimestre. O perfil de cliente também está ficando mais diverso – historicamente voltada para classes média e média alta, que têm maior hábito de compra online e agora também acessam lojas internacionais na plataforma, a companhia começou a chegar à base da pirâmide.
Nos dois casos, um reflexo da tremenda transformação de sortimento e logística da empresa nos últimos anos, que começa a aparecer em números. “A espinha dorsal da nossa estratégia é ser mais presente na jornada de consumo do cliente, de forma que ele tenha cada vez mais recorrência no aplicativo e no site. Isso significa oferecer cada vez mais de tudo, avançando no sortimento de cauda longa”, disse Marcio Cruz, CEO da B2W, ao Pipeline. Discreto, o executivo participa das teleconferências com analistas e investidores mas não costuma conceder muitas entrevistas.
São 102 milhões de itens na plataforma, que une as empresas da B2W – notadamente Americanas.com e Submarino – e as lojas de terceiros no marketplace. Somente no primeiro trimestre, foram R$ 8,7 bilhões em vendas, quase o dobro do início do ano passado.
Tipicamente essas plataformas têm uma recorrência de compras do cliente de duas a três vezes por ano, pelo tipo de consumo que era feito online – especialmente eletrônicos. Boa parte do incremento de categorias e da melhoria de serviço, em termos de prazo de entrega, por exemplo, vem com o objetivo de aumentar essa frequência e deixar de dividir o cliente com vários outros portais conforme o tipo de produto.
Na B2W, isso ficou evidente com a criação da seção Mercado – que ganhou notoriedade recente com o marketing agressivo no reality Big Brother. Criada há um ano com a compra da Supermercado Now, que já era um marketplace do setor, as vendas de itens de supermercado se multiplicaram por oito nesse início de ano. Além da recorrência, a categoria entrou na mira das plataformas porque as coloca num segmento de mais de R$ 500 bilhões em vendas, ainda com baixa penetração online.
“Itens de supermercados responderam por 50% dos produtos vendidos na B2W no trimestre e metade da cesta é composta por itens frescos, como alface”, diz Cruz. “Banana prata é o item mais vendido na plataforma em alguns trimestres e isso traz um grande desafio logístico. Por outro lado, não dá para comprar e estocar, tem que voltar para comprar mais, o que aumenta a recorrência do cliente para duas a três vezes por mês no site.”
Além de seus centros de distribuição, a companhia usa em sua logística uma base de 6 mil lojas físicas, que incluem as unidades da Americanas e de determinados sellers, além de assumir a entrega de sellers no programa de fullfilment. “14% das entregas que fizemos foram em até três horas, nessa modalidade do produto que estava num estoque mais perto da casa do cliente, e fizemos uma aquisição importante no mês passado da Shipp, que nos coloca no segmento de ultra fast delivery”, aponta o CEO.
Ultra fast significa em 36 minutos. Para entregas em minutos, a companhia pode usar estratégia de dark stores e uma iniciativa de crowdshipping, em que tem uma ‘nuvem’ de entregadores que pode ser acessada por serviço específico.
Em perecíveis, os compradores ainda estão concentrados no topo da pirâmide, até pelos mercados disponibilizados primeiro – como a rede Pão de Açúcar. Mas em eletrônicos, roupas, itens esportivos e de decoração e brinquedos, o perfil ficou muito mais amplo. Numa iniciativa recente para chegar à baixa renda, a B2W fechou parceria com a startup de logística Favela Brasil Xpress e a ONG G10 Favelas, criada por líderes e empreendedores de impacto social em 10 grandes comunidades do país – que, em compras online, dependem de retirada em pontos de coleta.
A primeira favela foi a paulistana Paraisópolis, um universo de 100 mil moradores, onde a iniciativa começou há um mês e a B2W já faz 350 entregas diárias.
Nessa clientela, os pagamentos incluem pix, boletos bancários e quitação no caixa da loja física da Americanas. “É um grande desafio logístico chegar às comunidades. Apesas de ter click and collect, que o comprador retira na loja, a maior parte dos clientes quer entrega em casa. Deveria ser normal, mas não tem CEP nas comunidades”, diz o executivo, emendando que essa parceria capacita entregadores das próprias favelas.
Em junho, a companhia passa a fazer entregas em Heliópolis, em julho entra em favelas no Rio de Janeiro e, até o final do ano, em comunidade no Recife. “Abre um leque importante para gente. “Quanto mais marcas no marketplace, mais democrática a plataforma, mais ela passa a atender todos os públicos. As classes C e D têm aumentado bastante a presença no ecommerce.”
Cruz considera que a estratégia de marketplace ajuda a endereçar uma questão social – não só nesse acesso para os consumidores de baixa renda, mas principalmente na ponta vendedora.
A B2W têm mais de 100 mil sellers na plataforma, o dobro do início do ano passado, dos quais 60% são pequenos empreendedores. “São companhias com até cinco funcionários, e 34% tem apenas um funcionário, o dono que gere tudo. Muitas vezes são companhias que não sabem como fazer a logística, como melhorar a descrição do produto, por isso a gente entra com essa capacitação também”.
Desde o ano passado, a B2W vem acelerando também o Americanas Social, em que conecta sem custo na plataforma ONGs que organizam a comercialização de pequenos produtores – como o artesanato de uma comunidade ribeirinha no Amazonas. “Eles não conseguiriam estruturar uma venda online sozinhos e os clientes não teriam acesso a esses produtos”. São 10 ONGs plugadas.
A companhia, que tinha começado a gerar caixa em 2019 e 2020, diz que viu na pandemia uma oportunidade para acelerar o passo nessas iniciativas – registrando prejuízo no trimestre, o que hora ou outra rende alfinetadas da concorrência. O ruído fica fora da pauta de Cruz.
“Temos sido muito claros em relação à nossa estratégia, que é ser uma companhia com crescimento sustentável. Crescemos e passamos a gerar caixa em 2019, em 2020 geramos caixa mais uma vez”, diz o CEO. “Buscamos equilíbrio entre aceleração forte, como nos dois últimos trimestres, e geração de caixa. Vamos continuar fazendo isso este ano.”
Falta de segurança e tempo para levar o produto até o cliente são obstáculos do e-commerce. Estudo mostra que entregas em comunidades pode custar até 50% mais.
O crescimento do comércio eletrônico no Brasil, acelerado pela pandemia, está levando as empresas do setor a desenhar estratégias para alcançar um público que tem cada vez mais acesso à internet, mas cuja porta ainda é difícil de ser alcançada pelos entregadores: os consumidores que vivem em favelas.
Com logradouros desorganizados e áreas de risco, muitas comunidades tiveram seu potencial consumidor desprezado por esse setor há até pouco tempo. Mas isso começa a mudar, ainda que custe mais para as empresas.
Na Rocinha, no Rio, delivery de comida beneficia trabalhadores como Rômulo Leite e empresas como a de Alexandre Araújo (à direita). Foto: Ana Branco
Um estudo do Insper mostra que a entrega de produtos em casas localizadas em favelas pode custar de 20% a 50% mais que em outras regiões das cidades.
Entre os fatores que pesam nesta conta estão a falta de segurança, o tempo que o entregador leva para encontrar endereços incompletos e o fato de muitas ruas não passarem de vielas estreitas que não comportam veículos grandes de carga.
A principal dificuldade é como chegar numa determinada casa. As empresas acabam desistindo. Às vezes, dizem que é por ser área de risco, mas, na verdade, é por questão de custo mesmo — explica Lars Sanches, pesquisador e professor do Insper.
Ele reforça que o único caminho para superar esses obstáculos são as parcerias locais:
O morador conhece as ruas, os vizinhos. Isso é fundamental.
A Clique Retire, que opera armários inteligentes no país que servem como pontos alternativos de entrega de produtos, instalou recentemente um conjunto dos seus lockers na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio.
Ao fazer uma compra na internet, um morador da comunidade pode apontar a central como endereço de entrega e buscar o produto lá.
Última milha
Ainda é um teste, mas Gustavo Artuzo, diretor-executivo da empresa, vê grande oportunidade para a logística de entregas com armários no que chama de áreas restritas, onde muitas vezes nem os Correios chegam:
Conversamos com lideranças comunitárias, empresários locais e instalamos os armários na sede da ONG Atitude Social. Não queríamos ser vistos como empresa do asfalto. Outras dez comunidades já nos pediram para ter o serviço. Mas estamos estruturando e testando a operação para, depois, replicar.
A B2W Digital, que opera as plataformas Americanas.com, Submarino, Shoptime e Sou Barato, resolveu ampliar a clientela associando-se à start-up de logística Favela Brasil Xpress e ao G10 Favelas, que reúne líderes comunitários das dez maiores comunidades do país.
A parceria começou a fazer entregas em Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, e pretende replicar o sistema em escala nacional.
Ainda é cedo para saber o impacto, mas naturalmente haverá aumento das nossas vendas ao incluir este morador no e-commerce. São mais de 11 milhões de moradores nas favelas, é uma demanda reprimida — diz o gerente de Operações da B2W, André Biselli.
Negócio local. Morador de Paraisópolis, Giva Pereira criou uma start-up. Foto: Edilson Dantas
Giva Pereira, de 21 anos, presidente da Favela Brasil Xpress, explica que a varejista entrega os produtos num centro de distribuição da comunidade.
Ali, um grupo de funcionários, todos moradores, faz a triagem e leva os pacotes às casas dos clientes — a chamada última milha no jargão do setor.
Tudo é feito a pé ou de bicicleta, mas a ideia é disponibilizar em breve bicicletas elétricas e tuc-tucs.
A ideia da start-up surgiu no final do ano passado, quando identifiquei que havia doações para a comunidade que não tinham como chegar na casa das pessoas. O mesmo acontecia com as entregas de compras feitas pelos moradores — conta Pereira, que também mora em Paraisópolis.
Estações de metrô de São Paulo e Rio agora tem lockers da B2W.
Quem fizer compras nos sites e aplicativos da B2W Digital – Americanas, Submarino, Shoptime e Sou Barato – poderá retirar os produtos em armários instalados em estações de metrô de São Paulo e do Rio de Janeiro.
A ideia, segundo a empresa, é levar mais conveniência para os clientes.
A iniciativa é mais um investimento da B2W Digital em inovação e em soluções O2O (Online to Offline) e é resultado de uma parceria com a plataforma Clique Retire, que já possui outros terminais de autoatendimento para a retirada de compras online espalhados pelo País.
A B2W vem investindo em lockers desde o ano passado. No projeto-piloto, eles foram instalados nos centros de distribuição e nas lojas físicas da Americanas.
Em breve, postos de gasolina
A chegada às estações de metrô – e, em breve, também em postos de gasolina – é mais um passo para a ampliação do projeto, afirma o CFO e diretor de Relações com os Investidores da empresa, Fábio Abrate.
“Seguimos investindo em novas tecnologias para ampliar nossos serviços online e offline. A chegada dos lockers às estações de metrô amplia as opções oferecidas aos clientes e traz mais conveniência à vida das pessoas, principalmente as que moram em áreas de entrega restritas ou buscam receber seus pedidos sem contato com entregadores”, afirma.
Processo dura 15 segundos
O cliente que optar pela modalidade de retirada em um dos armários recebe um QR code no celular para desbloquear a máquina e retirar o pacote. O processo dura cerca de 15 segundos – veja o vídeo. Além de otimizar o tempo de retirada dos produtos pelos consumidores, os equipamentos agilizam o processo de entrega dos pedidos e também podem ser usados para logística reversa, no caso de trocas e devoluções.
“Esta iniciativa vai continuar ampliando as vantagens competitivas da plataforma tecnológica e logística da companhia, ao oferecer benefícios a seus lojistas e comodidade a seus clientes”, diz o diretor-executivo da Clique Retire, Gustavo Artuzo.