Tag: E-commerce Brasil

  • Como a Clique Retire traz mais inclusão ao consumidor online

    Publicado 20/12/2021

    Inclusão e cidadania no e-commerce brasileiro

    No ano de 2020, 7,3 milhões de novos consumidores passaram a comprar pela internet.
    Os clientes que optam por fazer compras online prezam principalmente pela conveniência trazida por esta alternativa. Mas ainda existem muitos desafios a serem superados na entrega dos produtos comprados online. As empresas seguem na busca constante em encontrar uma alternativa de entrega que agrega inclusão e comodidade aos consumidores.

    Em logística, a “última milha” é considerada a última etapa de entrega de uma mercadoria. É o caminho entre o centro de distribuição e o local final de entrega do produto, sendo geralmente a residência do comprador. E há uma grande dificuldade logística, especialmente na última milha, que faz com que várias empresas deixem de atender uma parcela muito significativa da população.

    Esta parcela muito significativa está localizada principalmente em comunidades e áreas da cidade consideradas “de risco”. Um total de 39% dos moradores de favelas diz que compram pela internet, mas 1/3 desses compradores não consegue receber suas compras em casa, segundo dados da pesquisa Economia das Favelas – Renda e Consumo nas Favelas Brasileiras, feita pelos institutos Data Favela e Locomotiva.

    Para se ter uma ideia da realidade nas duas principais capitais do país: 43,6% do total de endereços no Rio de Janeiro tinha algum tipo de restrição para entregas de produtos em 2018, assim como 29% dos CEPs da cidade de São Paulo.

    Levantamento realizado com base no sistema de informação dos Correios, pelo jornal Folha de São Paulo.

    Armários inteligentes como alternativa ao recebimento de encomendas.

    Apesar de muitas lojas já oferecem a opção Click and Collect, que o comprador retira na loja, a maior parte dos clientes quer que a entrega seja feita em casa. É o que deveria ser normal, mas não acontece pois alguns locais não possuem CEP ou são considerados “áreas de risco”. E o motivo principal para isso é a criminalidade do local.

    Assim, quem quer vender perde oportunidades de receita e quem quer comprar, não se sente atendido pelas marcas que estão no varejo virtual.

    A população das comunidades não pode esperar que o problema da segurança pública seja solucionado. Enquanto isso, nossos armários inteligentes promovem inclusão destas pessoas no comércio online.

    Confira o depoimento do nosso cliente Emilson:

    https://youtu.be/a7M01TyS4ZQ

    Nossa rede de armários inclui clientes hoje excluídos – sanando restrições de entrega – ao oferecer um endereço alternativo, seguro e eficiente a consumidores em áreas de risco, ajudando a atingir um público consumidor cada vez mais exigente em prazos e qualidade.

    Receber suas compras da internet nunca foi tão simples

    Os armários inteligentes da Clique Retire chegaram para facilitar e proporcionar maior eficácia, segurança e inclusão de milhares de consumidores do mercado online. Após a finalização da compra online, basta inserir os dados da entrega para o seu armário.
    Assim que a encomenda chega na Clique Retire, ela é entregue em até 48h, o cliente recebe a comunicação por SMS/e-mail e basta se dirigir ao armário para retirar a encomenda.

    Com os lockers da Clique Retire, asseguramos que a mercadoria chegue ao destinatário com agilidade e garantimos que a retirada seja feita no momento mais oportuno

    Você já pode comprar em qualquer site seguro do mundo e retirar no seu locker!

    Assine um dos planos Clique Retire e comece a usar agora!


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  • Os consumidores invisíveis para o e-commerce

    Publicado 28/01/2021

    Conheça os consumidores invisíveis do e-commerce.

    São 13 milhões de pessoas no país que movimentam quase R$ 120 bilhões por ano, um volume de renda maior que 20 das 27 unidades da federação – dados da pesquisa Economia das Favelas – Renda e Consumo nas Favelas Brasileiras, feita pelos institutos Data Favela e Locomotiva. Entre os adultos moradores de favelas brasileiras, 87% acessa a internet pelo menos uma vez por semana, e mais de 97% dos jovens acessam regularmente.

    A favela está conectada e compra cada dia mais pelo e-commerce: 39% dos moradores, segundo a pesquisa. Entre os dados mais importantes dessa tabulação está o de que 1/3 dos consumidores que usam o comércio eletrônico nas comunidades populares não consegue receber seus produtos em casa, devido, principalmente, à escalada da criminalidade. E aí chegamos no ponto desta reflexão. 

    É preciso reconhecer mais uma exclusão social a que essas pessoas estão submetidas. Apenas para termos uma ideia mais exata da realidade nas duas principais capitais do país, 43,6% do total de endereços no Rio de Janeiro tinha algum tipo de restrição para entregas de produtos em 2018, assim como 29% dos CEPs da cidade de São Paulo (levantamento realizado com base no sistema de informação dos Correios, pelo jornal Folha de São Paulo).

    Se o produto não chega à favela, a favela que consome (e muito) tem que ir buscá-lo. Mas e os custos de locomoção e o tempo já curto de muitos trabalhadores que enfrentam horas a fio no transporte público para ir e voltar do trabalho? Quando uma encomenda chega numa agência dos Correios para retirada, muitas vezes longe da residência do morador de comunidade, ainda há filas. Ou seja, é preciso ter muita vontade para continuar comprando pelo e-commerce

    Infelizmente, vários desses consumidores acabam desistindo devido ao gargalo logístico na última milha, ou pelo menos desistiam no Rio de Janeiro e São Paulo até o início de 2020, quando serviços de armários inteligentes começaram a pipocar no país como solução logística para ajudar na sobrevivência do varejo físico e do e-commerce em tempos de pandemia.

    Nós realizamos uma pesquisa interna entre os usuários do nosso serviço de e-Boxes no Rio de Janeiro e São Paulo. A maioria absoluta dos consumidores que optou pelo serviço é de moradores de áreas não atendidas pelas empresas de entregas e muitos estavam a ponto de desistir, ou já haviam desistido de comprar pela internet. Até que descobriram os e-Boxes nas estações do metrô de ambas as capitais.

    Pandemia, necessidade e oportunidade

    Em 2020, devido à pandemia do novo coronavírus, 7,3 milhões de novos consumidores aderiram às compras pela internet e 150 mil novas lojas online ingressaram na economia. É um caminho sem volta. E, como bem pontuou o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, é preciso, de uma vez por todas, quebrar preconceitos que afastem as empresas do desenvolvimento de negócios para essa parcela importante da população. E nós sabemos que, além de uma atitude socialmente solidária, ela é lucrativa. A população das comunidades populares não pode esperar que o problema da segurança pública seja solucionado. Enquanto isso, os armários inteligentes promovem inclusão.

    Afinal, são essas pessoas que mais precisam se beneficiar dos preços até 30% mais baixos do que os praticados nas lojas físicas. Moradores que não contam com porteiros em seus prédios ou não têm quem receba em horário comercial também são importantes para o e-commerce. Todos são.

    Que sejam bem-vindas todas as novas soluções logísticas que facilitam a vida do consumidor e permitem a recuperação da economia nessa pós-pandemia.

    Gustavo Artuzo – Diretor Executivo da Clique Retire


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  • DHL Express utiliza lockers para atender demanda do e-commerce

    DHL Express expande suas fronteiras com o uso de Lockers para retirada de encomendas.

    Última milha ainda é um dos grandes gargalos para o avanço do comércio eletrônico no país. E está no centro de uma nova estratégia local da DHL Express, braço de serviços de encomendas expressas do grupo alemão DHL, um dos gigantes do setor de logística.

    Em agosto de 2020, a DHL Express começa a testar o uso de lockers, como são chamados os armários instalados em pontos de grande movimentação e utilizados para a retirada de encomendas. O formato será adotado para atender aos pedidos feitos pelos consumidores nos sites de e-commerce.

    “Nós já prevíamos a adoção desse modelo para reforçar nossa estratégia multicanal, porém, mais para o fim de 2020”, disse Mirele Mautschke, CEO da DHL Express no Brasil, em entrevista ao NeoFeed. “Mas, com a pandemia, decidimos acelerar as conversas e antecipar esse plano.”

    Parceria com Clique e Retire

    As conversas em questão vinham sendo mantidas desde o fim de 2019 com a Clique Retire, que é a parceira da DHL Express no projeto. Fundada em 2017, nossa empresa é uma das pioneiras desse mercado, bastante difundido em países como China e Alemanha, mas que ainda engatinha no Brasil.

    A Clique Retire começou a instalar seus primeiros lockers em 2019. Hoje, sua rede tem 130 unidades, sendo 100 no Rio de Janeiro e 30 em São Paulo. A companhia mantém armários em estações de metrô, postos de combustível e shoppings, por meio de parcerias com as concessionárias dos serviços de transporte e também com empresas como BR Distribuidora e a administradora de shoppings BRMalls.

    O projeto piloto da DHL Express terá início no Rio de Janeiro. Conforme a demanda, toda a rede de lockers na capital fluminense poderá ser usada pela companhia, que está negociando com dez sites de e-commerce interessados em participar do lançamento da ação. Nessa busca por parcerias, a empresa também tem o auxílio da Clique Retire, que hoje atende a clientes como B2W e O Boticário.

    Ainda não há previsão de oferta do formato para outras cidades. A princípio, a ideia é testar a demanda e a aderência da ação no mercado carioca. A parceria inclui, porém, a possibilidade de seguir a expansão traçada pela Clique Retire.

    “Nosso plano é fechar 2020 com uma rede entre 500 e mil lockers. E, em cinco anos, a meta é construir uma base de dez mil unidades no país”, disse Gustavo Artuzo, diretor-executivo da Clique Retire, ao Neo Feed.

    Nesse ano, essa expansão estará concentrada nos mercados do Rio de Janeiro e de São Paulo. As próximas paradas são as cidades de Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG). Na capital mineira, inclusive, a Clique Retire acaba de abrir um novo canal, com a instalação de lockers em um prédio comercial.

    Na contramão de sua parceira na empreitada, a DHL Express guarda a sete chaves os números de sua operação local. O único indicador revelado é o crescimento de 7,3% da subsidiária de janeiro a maio desse ano, na comparação com o mesmo período, um ano antes.

    Globalmente, a divisão que é o carro-chefe do grupo, com uma receita de 17,1 bilhões de euros em 2019, tem mais de 105 mil funcionários e atende 2,7 milhões de clientes, em mais de 220 países.

    À margem dos cliques

    Um dos principais motivadores do projeto da DHL Express é dar uma opção para as empresas que usam os seus serviços ampliarem suas fronteiras. “Estávamos buscando soluções para quem mora em áreas de risco e quem nem sempre têm a rua atendida, por diversas restrições”, disse Mirele.

    Essa questão é também ressaltada por Patricia Starling, diretora comercial da DHL Express. “Hoje, no Rio de Janeiro, temos muitas zonas nas quais nosso courier não pode entrar. E a necessidade de encontrar maneiras de contornar essa dificuldade foi ratificada pela Covid-19“, afirmou à reportagem.

    Artuzo, da Clique Retire, ilustra esse cenário com números. “Cerca de 47% da população do Rio de Janeiro têm algum tipo de restrição logística. Em São Paulo, esse índice é de 25%.  Hoje, muitas pessoas e comunidades estão, na prática, fora do alcance do comércio eletrônico.” Cerca de 47% da população do Rio de Janeiro têm algum tipo de restrição de logística. Em São Paulo, esse índice é de 25%

    Nesse período de validação do modelo, a intenção da DHL Express é concentrar o uso dos lockers apenas para a retirada de encomendas. A empresa e a Clique Retire já avaliam, no entanto, estender o formato a outras finalidades.

    Uma das possibilidades na mesa envolve outra dor do e-commerce e de todo o setor de logística no país. “Temos um pipeline de diversas oportunidades a partir dos lockers”, contou Patricia, da DHL Express. “Entre elas, usar esse modelo para devoluções de pedidos e logística reversa.”

    Fonte: E-commerce Brasil


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