Oi Fibra e Clique Retire: Parceria Estratégica Facilita a Devoluçāo de Equipamentos
A Oi, uma das principais empresas de telecomunicações no Brasil, oferecendo serviços de telefonia fixa, móvel, realiza uma parceria bastante estratégica de logística reversa em parceria com a Clique Retire, com o produto Oi Fibra, uma vertical da Oi que oferece serviços de internet banda larga utilizando fibra óptica em diferentes estados do Brasil. A infraestrutura de fibra óptica permite uma conexão de alta velocidade e estabilidade, sendo uma opção atraente para consumidores que buscam uma conexão de internet rápida e confiável.
Neste novo passo estratégico, a Oi busca otimizar a experiência do usuário ao oferecer uma solução conveniente para a devolução de equipamentos da Oi Fibra. Os usuários residentes em Belo Horizonte e Rio de Janeiro agora têm a opção de utilizar a rede de smart lockers da Clique Retire para realizar essa devolução. Essa parceria visa simplificar o processo de retorno dos equipamentos, eliminando barreiras de horário e proporcionando praticidade aos clientes.
A escolha por smart lockers se revela como uma alternativa inovadora e eficiente para a logística reversa. Os clientes da Oi Fibra podem realizar a devolução dos equipamentos em locais estratégicos espalhados pelas cidades, adaptando-se à rotina e disponibilidade de cada usuário. Além disso, essa modalidade de devolução oferece segurança e praticidade, permitindo que o processo seja concluído de forma rápida e sem complicações.
A parceria com a Clique Retire também reforça o compromisso da Oi em aprimorar seus serviços, não apenas em termos de conectividade, mas também em relação à experiência do cliente. Ao facilitar a devolução dos equipamentos da Oi Fibra, a empresa demonstra sua atenção às necessidades e conveniências dos usuários, investindo em soluções que simplificam o cotidiano dos clientes.
Essa iniciativa representa um movimento estratégico que visa não apenas aprimorar a logística de retorno dos equipamentos, mas também fortalecer a relação entre a Oi e seus clientes. Ao oferecer uma forma mais acessível e prática para devolução, a empresa reforça seu compromisso com a qualidade e a comodidade, reforçando a confiança dos usuários na marca e na eficiência dos serviços da Oi Fibra.
Você sabe, a logística é a espinha dorsal dos negócios, sejam eles locais ou globais. Nenhuma organização tem sucesso com parceiros logísticos ineficazes e ineficientes. A forma como você escolhe e gerencia seus prestadores de serviço nessa área vai afetar os resultados do seu e-commerce e das estratégias de negócios que sua empresa elaborou com tanto cuidado.
Erros comuns em iniciantes no e-commerce são encarar a logística como commodity, ignorando questões como nível de serviço, tempo de entrega e satisfação do usuário. Tomar decisões visando unicamente o custo geralmente leva a comparações de maçã contra banana, ou ao famoso “barato que sai caro”. Até porque inovações tecnológicas podem custar um pouco mais, à primeira vista, porém acabam reduzindo (e muito) seu frete ao longo do tempo. Falamos sobre isso em fevereiro,neste post do blog.
Você analisou o custo e a eficiência do seu possível parceiro. Pronto. Já pode contratá-lo? Ainda não. Há outros atributos importantes para uma empresa prestadora de serviços em logística, e nenhum deles pode ser visto isoladamente nem são suficientes para a seleção do fornecedor.
A forma como você escolhe e gerencia seu parceiro logístico vai afetar os resultados do seu e-commerce.
Como escolher, então, um parceiro logístico?
Um parceiro logístico ideal é aquele que investe no sucesso do próprio negócio, tanto quanto você investe no seu. Além do preço ideal e do serviço eficiente, ele deve ter as seguintes qualidades:
Tecnologia
A cadeia de suprimentos está cada vez mais digital, interdependente e complexa. Quem continua esperando eficiência operacional com métodos manuais antigos está fadado à frustração. Assim, ao escolher um parceiro para compor seu ambiente logístico, é imprescindível selecionar quem entenda a importância de integrar diferentes pontos de contato na cadeia, consiga evoluir consistentemente e tenha robustez no ambiente digital.
Um celeiro de parceiros que trabalham com o que há de mais moderno em tecnologia logística está nas startups que surgiram a partir das mudanças de hábitos na pandemia. Tais startups desenvolvem soluções de ponta altamente tecnológicas para ultrapassar obstáculos das empresas ou usuários. Por exemplo, se você tem um e-commerce, já cogitou entregar seus produtos em armários inteligentes (lockers) em pontos estratégicos dos grandes centros urbanos? E se você é um operador logístico, em vez de incorporar uma solução para seus clientes, já pensou em contratar uma dessas startups que já dominam o que você precisa?
Com relação ao seu provedor de transporte, verifique se ele oferece soluções de transporte multimodais e uma plataforma digital para reserva de cargas. A empresa trabalha com rastreamento dinâmico? Integração e troca de dados em tempo real? Da mesma forma, se você estiver procurando por um parceiro de depósito, ele possui a tecnologia mais recente para gerenciar e otimizar o estoque e despacho? Pergunte se o sistema deles pode ser integrado ao seu.
Outro ponto que você deve verificar é o conhecimento técnico da equipe. Os colaboradores do seu parceiro dominam o ambiente digital e podem se adaptar a novos sistemas e processos com facilidade? Se for uma empresa de gerenciamento de logística ponta a ponta com a qual você deseja fazer parceria, juntamente com todos os aspectos acima você precisa entender como ela integra as várias funções logísticas dentro de sua organização e como a tecnologia do parceiro pode ser sincronizada com os processos e sistemas do seu negócio.
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Capacidade de escala
O global é o novo local. Um parceiro de logística é uma peça chave da engrenagem para garantir que seus produtos cheguem aos clientes com o menor custo possível, menos etapas de processos, dentro do prazo e em boas condições.
A escala das operações é outro aspecto crucial que deve ser considerado ao fazer parceria com um provedor de serviços de logística. Entenda seu plano de desenvolvimento. Ele será capaz de atender ao crescimento do seu negócio? Pode gerenciar uma demanda repentina impulsionada pelo mercado ou têm uma rede de parceiros confiável para fornecer o suporte necessário?
Atendimento ao cliente
Este é outro atributo que precisa ser avaliado para garantir o sucesso na gestão e execução dos planos de logística. A equipe de atendimento ao cliente do seu futuro parceiro pode prever problemas e trabalhar para encontrar as melhores soluções para a sua empresa? São focados a entender as dores e necessidades dos clientes e “clientes dos clientes”?
Ética
Vamos partir do pressuposto de que a tecnologia, os sistemas e os processos do seu parceiro logístico funcionam. Pois bem. O preço é competitivo e a equipe é excelente. Isso é suficiente? Não.
Como a logística desempenha um papel importante no sucesso do seu negócio, é preciso investigar a ética de trabalho e as práticas comerciais da empresa estará atrelada à sua. Para evitar dores de cabeça no futuro, além de checar os parâmetros de crédito e de KYC (Know Your Customer – que avalia riscos de fraudes financeiras, corrupção, lavagem de dinheiro etc), procure saber se as transações e negociações do seu possível parceiro são transparentes e confiáveis. Qual sua reputação no mercado? Como gerencia suas equipes? Ele segue as melhores práticas do setor?
Você deve estar pensando: “Mas isso dá muito trabalho”. Eu digo que vale muito a pena: no longo prazo a reputação e a posição dos seus parceiros no mercado afetarão sua imagem também.
Lembre-se do que dissemos no início deste artigo: a logística é a espinha dorsal dos negócios. Cercar-se de parceiros competentes e inovadores permitirá focar em seu negócio, diferenciar-se de sua concorrência e consequentemente conquistar o seu merecido lugar ao sol.
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A logística na sua empresa está preparada para o futuro? Entenda como a retirada de encomendas em e-Boxes passa a ser uma solução logística mais sustentável.
A sustentabilidade entrou na pauta de empresas de todos os setores ainda na década de 1970, com a primeira Conferência Ambiental da Organização das Nações Unidas e os acordos internacionais de preservação à natureza para reduzir a emissão dos gases do efeito estufa.
Se a abordagem tradicional de logística muitas vezes deixa a sustentabilidade ambiental de lado durante a tomada de decisões, a Logística Verde – cuja importância está na gestão da cadeia de suprimentos devido aos benefícios que traz para todos os aspectos de uma organização – se propõe a encontrar equilíbrio entre ecologia e economia. Como administrar isso? Por que incluir políticas de logística verde na empresa?
A logística verde refere-se ao conjunto de políticas e medidas sustentáveis que visam reduzir o impacto ambiental causado pelas atividades desta área de negócio. Este conceito de logística afeta a configuração de processos, estruturas e sistemas ou equipamentos no transporte, a distribuição e o armazenamento de mercadorias. Ao implementar estratégias para reduzir o impacto ambiental, as empresas preservam também a saúde das pessoas.
Em termos de logística humanitária, encoraja os participantes a considerarem o impacto de suas ações no meio ambiente e coordenar atividades que tragam prejuízos menores. Isso inclui estar ciente de como as ações afetam a mudança climática, a poluição do ar, o desperdício, a degradação do solo, o ruído e os acidentes.
Benefícios da logística verde
A Logística Verde, Sustentável, ou Eco-Logística, pode fornecer benefícios para a eliminação adequada dos resíduos, incluindo produtos tóxicos e perigosos e considera todo o ciclo de vida de um produto: produção, distribuição, consumo e descarte.
Além de medir a pegada de carbono das operações logísticas para estabelecer um ponto de partida para considerar as medidas de sustentabilidade e controlar seus resultados, reduzir a poluição do ar, solo, água e sonora, analisando o impacto de cada área de logística, principalmente aquelas relacionadas ao transporte, são medidas para quem a adota.
e-Box como ponto de retirada de compras e encomendas na Estação Saens Peña – Rio de Janeiro. Foto: Fernanda Vidoti.
Desafio
Hoje, o setor de logística não é conhecido por seu alto grau de sustentabilidade e enfrenta obstáculos na implementação de políticas ambientais, ao mesmo tempo. Entre os motivos, estão:
1. Dependência de combustíveis fósseis, especialmente nos transportes. Soluções eficazes e economicamente viáveis ainda precisam ser encontradas para diminuir a dependência de combustível do setor no transporte de mercadorias. Estimativas apontam que a consolidação de cargas na última milha, como por exemplo utilizando e-Boxes em rotas otimizadas pode provocar reduções de 94% em emissões de gases causadores de efeito estufa em cada entrega.
2. Impacto das entregas da última milha no tráfego urbano. As entregas de e-commerce aumentaram o volume de veículos nas grandes cidades. Também por isso, as retiradas de encomendas em e-Boxes/armários inteligentes passam a ser uma solução logística que, além de rapidez, facilidade e baixo contato, é mais sustentável do que outras.
4. Empresas precisam investir. Independente de as operações logísticas serem realizadas internamente ou terceirizadas, as taxas e margens apertadas nem sempre permitem investimento em infraestrutura, automação de processos ou equipamentos de manuseio mais eficientes.
5. Invisibilidade da logística para os consumidores. Geralmente, a logística não é sustentável porque para o cliente ela é invisível. É difícil aplicar políticas de logística verde quando o cliente exige, por exemplo, entregas 24 horas que impedem a consolidação de suas cargas ou o aproveitamento dos fluxos de transporte. Além disso, os custos logísticos muitas vezes não são discriminados em uma fatura ou são insignificantes. Isso diminui a relevância que têm e, portanto, reduzem as razões para um negócio investir em sua sustentabilidade ambiental.
Vale mencionar ainda que a forma como as empresas lidam com o meio ambiente e com o social é hoje importante fator para a escolha dos consumidores. Instituir logística verde, portanto, tem como consequência a melhora na reputação da marca, fechando um ciclo de benefícios, que, em longo prazo, aumentar a receita geral da organização.
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Conheça a trajetória dos smart lockers no mundo, a chegada ao Brasil e como eles afetarão o futuro da logística.
Nascida em 2001 na Europa, através da DHL e sua Packstation, a cultura da retirada de encomendas em armários inteligentes chegou aos Estados Unidos dez anos depois com o Amazon Locker. Nos últimos anos, pelo crescimento vertiginoso do e-commerce, os e-Boxes passaram a ser uma importante solução logística, atendendo a uma demanda de bilhões de pacotes por dia com uma excelente relação custo-benefício.
Em mercados mais maduros, grande parte da população já pode contar com essa conveniência. No caso dos alemães, 90% vivem a menos de dez minutos de distância de um smart locker. Na mesma toada, a Ásia se posicionou como um hub de inovação no varejo e adotou largamente os armários inteligentes para escoar os volumes crescentes do seu e-commerce, que já atinge quase 30% do volume total comercializado no mundo.
No Brasil, esta tendência chegou em 2019, ganhando força pela estrutura urbana e pelas dimensões continentais, tornando-se um perfeito caso para uso de tais tecnologias.
Em nosso país, os varejistas têm incentivo a mais para adotarem a tecnologia: driblar as restrições de CEP de nossas grandes cidades e desenvolver um mercado potencial enorme e ainda inexplorado. Infelizmente, grande parte de nossa população vive em comunidades e possui severas limitações postais; está, na prática, alijada do comércio eletrônico ao não contar com entregas convenientes. Os números são assustadores: estima-se que 29% dos CEPs em SP e 44% no RJ sofram com atendimento logístico restrito. Além da óbvia exclusão social, tais estatísticas representam um mercado potencial representativo e sub-explorado para o nosso pujante setor de comércio eletrônico.
Garantir o direito de recebimento das compras é trazer essas pessoas para a venda online e permitir novos saltos do e-commerce brasileiro, cuja performance atual ainda está aquém da média dos países comparáveis. Em 2019, o e-commerce brasileiro representou 5,8% do total do varejo, enquanto a média mundial se aproxima de 12%. China e Estados Unidos despontam com 28% e 15%, respectivamente.
Em 2020 a demanda desenvolveu-se de forma drástica. O confinamento provocado pela pandemia de Covid-19 aumentou o hábito das compras pela internet na medida em que varejistas e consumidores adotaram as soluções eletrônicas que devem caracterizar o novo normal. Os saltos de volumes trouxeram consequências óbvias de novos desafios a serem superados na entrega de última milha.
Neste contexto, a Clique Retire investiu para complementar a logística de última milha nas principais capitais. A rede de e-Boxes foi lançada em novembro de 2019 e já conta com mais de 250 endereços em São Paulo e no Rio de Janeiro. Com um conceito de arquitetura aberta e flexível, a empresa passou a oferecer esta nova opção para pequenos, médios e grandes varejistas. Um investimento massivo em tecnologia preparou a plataforma para se integrar de forma fácil e fluida, com diversos parceiros, com plataformas de mercado ou próprias.
A empresa já tem parcerias com gigantes do mercado eletrônico e varejo físico como B2W, BrMalls, Aliansce Sonae, BR Distribuidora, DHL, entre outras. Empresas que estão investindo em ajudar os e-Commerces a baratear os gastos nas entregas fracionadas e em sistemas de integrações e automatizações, certificando que os pedidos estejam com as informações corretas e garantindo autonomia, facilidade e rapidez ao consumidor final no momento da retirada de cada produto.
Créditos: Fernanda Vidoti.
Remodelação dos sistemas de entregas
Na Europa, os usuários dos armários inteligentes buscam por eles nas proximidades das estações de trem. Nos Estados Unidos, em lojas de conveniência com estacionamento. No Brasil, a estrutura de nossas cidades e a característica de nossa população, privilegia estações de metrô/trem/ônibus, postos de combustível e shopping centers. O brasileiro tende a preferir pontos em que o acesso é facilitado, seja a pé ou via automóvel, especialmente que já estejam no trajeto diário casa-trabalho.
A pandemia do Coronavírus também trouxe aos varejistas novos desafios, principalmente no caso de lojas físicas. Grande parte do volume migrou para canais eletrônicos e os lojistas tiveram que se adaptar. Com o fluxo reduzido nos estabelecimentos, tais comerciantes passaram a buscar novos canais de vendas e novas formas de entrega, privilegiando a facilidade e segurança sanitária para o consumidor final e um atributo dos armários inteligentes, antes despercebido, passou a ser altamente valorizado: a solução de autoatendimento sem contato. Os lojistas físicos passaram a disponibilizar a retirada dos produtos nos e-Boxes, automatizando e simplificando o Drive-Thru, e evoluindo a experiência do consumidor na modalidade Retire em Loja.
Créditos: Fernanda Vidoti.
Por se tratar de uma nova ideia, ainda é incerto em quanto o tempo o Brasil alcançará a disseminação e utilização dos e-Boxes dos principais mercados internacionais. A dimensão de nosso território nacional, os gargalos logísticos nos grandes centros e a estrutura urbana e demográfica tornam o país uma das geografias mais atraentes para esta nova modalidade. O desenvolvimento deste mercado segue a passos largos e em uma velocidade crescente. Já é possível vislumbrar o dia em que a utilização de um e-Box será tão corriqueira e conveniente quanto uma visita a um caixa eletrônico.